Gestão ambiental como fator de inovação em arranjos produtivos locais

Autores

  • Romina Julieta Sanchez Paradizo de Oliveira Universidade Federal do Piauí
  • Maria do Socorro Lira Monteiro Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

APL, Gestão ambiental, Inovação

Resumo

Este artigo é um trabalho conceitual e pretende relacionar a gestão ambiental à abordagem de arranjos produtivos locais (APLs), dado que, segundo esta metodologia de análise setorial, a inovação se constitui fator fundamental para a competitividade das empresas. Nesse cenário, a gestão ambiental se torna um instrumento inovativo que, ao passo que controla os danos ambientais, leva as empresas a outro patamar de competição, no qual o “verde é competitivo”.

Referências

ALBAGLI, S.; BRITTO, J. Glossário de arranjos produtivos locais. Rio de Janeiro: RedeSist, 2002. Disponível em: < http://www.ie.ufrj.br/redesist/piloto/Textos/glossaio.PDF>. Acesso em: 03 maio 2012.

BECATTINI, G. Distritos industriais na Itália. In: COCO, G;URANI, A.; GALVÃO, A. P. (Org.). Empresários e empregos nos novos territórios produtivos: o caso da terceira Itália. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 45- 58.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E.;

MACIEL, M. L. (Org.). Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

CASSIOLATO, J. E.; SZAPIRO, M. Arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais no Brasil. Proposição de Políticas para a Promoção de Sistemas Produtivos Locais de Micro, Pequenas e Médias Empresas. Rio de Janeiro: UFRJ/RedeSist, 2002.

COMISSAO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - CMMAD. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.

FERREIRA, J. B.; FARIA, A. F. Gestão ambiental como um incentivo à implantação de inovações tecnológicas: um estudo para a cadeia produtiva do couro. In: ENCONTRO

NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 25., Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 2005.

FREEMAN, C. Japan: a new national system of innovation? In: DOSI, G. et al.(Ed.) Technical change and economic theory. Londres: Printer, 1988. p. 330-348.

HALL, P. Innovation, economics and evolution: theoretical perspective sonchanging technology in economic systems. New York: Harvester Wheatsheaf, 1994.

JABBOUR, C. J. C.; SANTOS, F. C. A. Evolução da gestão ambiental na empresa: uma taxonomia integrada à gestão de produção e de recursos humanos. Gestão & Produção, São Carlos, v. 13, n. 3, p. 435-448, set.-dez. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/06.pdf>. Acesso em: 20 maio 2012.

LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E. (Coord.) Glossário de arranjos produtivos locais. In: REDESIST. Arranjos produtivos locais: uma nova estratégia de ação para o

SEBRAE. dez. 2003. Disponível em: < http://www.ie.ufrj.br/ redesist/piloto/Textos/glossaio.PDF>. Acesso em: 02 fev. 2014.

LEMOS, C. Inovação em arranjos e sistemas de MPME. Rio de Janeiro. Outubro, 2001.

LUSTOSA, M. C. J. Inovação e tecnologia para uma economia verde: questões fundamentais. Desafios e Oportunidades, Belo Horizonte, n. 8, p. 111-22, jun. 2011

MAITAL, S. Economia para executivos. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC. Termo de Referência para Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais. Versão Final, 16 abr. 2004. Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1289322946.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2013.

OLIVEIRA, R. J. S. P.; PINTO, R. L.; MONTEIRO, M. S. L. Inovação ambiental e a atividade sojeira em Bom Jesus-PI. In: SOBER NORDESTE, 8., 2013, Parnaíba. Anais... Parnaíba, 2013.

PARADIZO, R. J. S. Cooperação para o aprendizado inovativo no arranjo produtivo local de confecções em Campina Grande. 2005. 114 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Centro de Ciência Sociais Aplicadas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2005.

PEREIRA, J. S. Instrumentos para gestão ambiental. 1999. Disponível em: <http://jaildo.perso. libertysurf.fr/monog4.pdf>. Acesso em: 09 jul. 2010.

PORTER, M.; LINDE, C. Green and competitive: ending the stalemate. Harvard Business Review, Boston, v. 73, n. 5, p. 120-134, Sep.-Oct. 1995a.

PORTER, M.; LINDE, C. Toward a new conception of the environment-competitiveness relationship. The Journal of Economic Perspectives, v. 9, n. 4, p. 97-118, 1995b.

REDE DE PESQUISA EM SISTEMAS E ARRANJOS PRODUTIVOS E INOVATIVOS LOCAIS - REDESIST. Quem somos. Disponível em: <http://www.redesist.ie.ufrj.br/>. acesso em: 24 set. 2013.

SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009

SANCHES, C. S. Gestão ambiental proativa. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 76-87, 2000.

SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Coleção os Economistas.)

SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.

VARGAS, M. A.; CASSIOLATO, J. E. Termo de referência para estratégia piloto centrada em arranjos produtivos locais. Rio de janeiro: RedeSist

Downloads

Publicado

2022-01-29