Avaliação ambiental estratégica e arranjo produtivo local: instrumento de políticas públicas
Palavras-chave:
Metodologia participativa, Sustentabilidade de Comunidades, Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão RuralResumo
A pesca e a caprinocultura representam para o Nordeste, particularmente para o Ceará, uma potencialidade; e vão requerer uma estratégia de desenvolvimento visando ao fomento, à cooperação entre os produtores, além de um processo de autoaprendizado. O presente trabalho objetiva oferecer subsídios de políticas públicas para atuação nos referidos setores capazes de promover o desenvolvimento de comunidades. A proposta para a ação extensionista baseia-se em metodologias participativas e no pluralismo institucional que representam experiências de desenvolvimento local; fundamenta-se em estudos exploratórios da pesca em Porto dos Barcos, em Itarema (CE), e da caprinocultura em São Domingos, Sobral (CE). Os estudos, utilizando-se do método dedutivo, trabalham revisando os principais conceitos de desenvolvimento local, avaliação ambiental estratégica e de arranjo produtivo local. Como resultado, apresentam-se elementos para a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Referências
BALESTRIN, A.; VARGAS, L. M. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMEs: teorizações e evidências. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, ed. esp., v. 8, n. 1, jan./abr. 2004.
BRASIL. Ministério do Turismo. Avaliação ambiental estratégica região costa norte: visão geral de avaliação ambiental estratégica. Brasília: LIMA; COPPE; UFRJ, 2007.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano territorial de desenvolvimento rural sustentável: território cidadania de Sobral – MDA/SDT/CAPACIT. Fortaleza: Instituto Agropolos do Ceará, 2010. v. 1.
BROSIG, C. Levantamento primário dos impactos causados pela pesca da lagosta sobre as populações de tartarugas marinhas na região de Almofala e adjacências (Estado do Ceará - Brasil). 2003. 38 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2003. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/32389/Monografia%20Cecilia%20Brosig.pdf?sequence=1>. Acesso em: 18 abr. 2015.
CAPORALI, R.; VOLKER, P. (Org.). Metodologia de desenvolvimento de arranjos produtivos locais: projeto PROMOS – SEBRAE – BID versão 2.0. Brasília: Sebrae, 2004.
CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação e desenvolvimento: as implicações de política. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 34-45, jan./mar. 2005.
CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação, economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. I.
CAVALCANTE, L.O.H.; FERRARO, L.A. Planejamento participativo: uma estratégia política e educacional para o desenvolvimento local sustentável (relato de experiência do Programa Comunidade Ativa). Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p 161-190, dez. 2002.
FREEMAN, C. Japan a new system of innovation. In: DOSI, G.;
FREEMAN, C.; NELSON, R. (Ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988. p. 330-348. INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATEGIA ECONOMICA DO CEARA -IPECE. Perfil Básico Municipal 2011. Fortaleza: Ipece, 2012.
LEMOS, C. C. Avaliação ambiental estratégica: reflexões para a sua aplicação no setor de turismo no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 24. 2007, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2007.
LUNDVALL, B. A. (Ed.). National innovation systems: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter,1992. MADRID, R. M. Polvo nordestino. Fortaleza: Labomar, 2010. Disponível em: <http://listas.ufc.br/pipermail/geral_labomar/2010-August/000273.html>. Acesso em: 18 abr. 2015.
MARINHO, R. A. et al. Programa de monitoramento da pesca do polvo nas regiões norte e nordeste do Brasil: relatório final. Fortaleza: UFC, 2011. OBSERVATÓRIO DO QREN. Evalsed - Guia para Avaliação. Manual Técnico II: métodos e técnicas de avaliação. 2004. Disponível em: <http://www.observatorio.pt/item1.php?lang=0&id_page=548>. Acesso em: 18 abr. 2015.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT - OECD. Technical change and economic policy. Paris: OECD, 1980. ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT - OECD. New technologies in the 1990s: a socio-economic strategy (Sundquist Report). Paris: OECD, 1988.
PUTNAM, R. D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV. 2010.
ROGERS, M. E. Difussion of innovations. 5 th ed. New York: Paperback, 2003.
SACHS, I. Desenvolvimento humano, trabalho decente e o futuro dos empreendedores de pequeno porte no Brasil. Brasília: Pnud, Sebrae, 2002.
SMITH, S. C.; TODARO,M. P. Apostila do Curso de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Fortaleza, 2003. Mimeografado.
SOUSA, I. S. Freire de. Difusão tecnológica para o setor agropecuário: a experiência brasileira. Cadernos de Ciência e Tecnologia, Brasilia, v. 4, n. 2, p. 187-196, maio/ago. 1987.
TABOSA, F. J. S. et al. Análise de capital social e qualidade de vida da população rural: um estudo de caso no munícipio de Itarema, estado do Ceará. Revista de Economia, Curitiba, v. 36, n. 1, p. 49-66, jan./abr. 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 INFORME ECONÔMICO (UFPI)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.