Paisaje Sonoro: concepto, historia y usos en la educación musical
DOI:
https://doi.org/10.26694/caedu.v6i1.5496Palabras clave:
Paisaje sonoro, Enseñanza de las artes, EscuelaResumen
Partiendo de las preocupaciones sobre cómo un maestro sin educación musical puede apropiarse y trabajar el lenguaje musical en la escuela, este texto propone revisar las ideas de paisaje sonoro, apoyado en las lecturas y reflexiones de Schafer (2001; 2009; 2011), quien fue un pionero en los estudios sobre el paisaje sonoro en la música, asimismo otros autores. El artículo, con carácter ensayístico y teórico, trae la conceptualización, contextualización histórica y usos en la educación musical. Tras el entendimiento sobre los cambios que los paisajes (sonoros o no) tuvieron a lo largo de los años, tal como el concepto de música, se concreta la ampliación de las posibilidades del uso del sonido en las prácticas educativas, al reflexionar y adoptar estrategias acordes a la formación y al contexto sonoro del maestro y de los alumnos. De esta forma, se concluye que el trabajo con los paisajes sonoros en la escuela parece ser una alternativa didáctica factible para trabajar el lenguaje musical, en consonancia con la BNCC, por maestros sin (y con) formación musical específica.
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