EDUCAÇÃO CONSPÍCUA? DE VEBLEN À SMITH: NATUREZA HUMANA E A BUSCA PELA VALIDAÇÃO SOCIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/caedu.v6i3.5368

Palavras-chave:

Adam Smith, Educação, Status Social, Thorstein Veblen

Resumo

O estudo investiga as teorias de Adam Smith e Thorstein Veblen, enfatizando como eles interpretam a busca por aprovação social como um elemento central da natureza humana. A análise compara suas perspectivas sobre o consumo de luxo como um marcador de distinção social e integra a noção de educação como um bem de luxo. A noção de capital cultural e delimitação de classes de Bourdieu é integrada à análise para maior sustentação teórica de como a educação pode ser tratada como um bem de luxo. O artigo conclui ressaltando que a educação, além de ser uma ferramenta de desenvolvimento pessoal, atua como um símbolo de status social. A educação é vista como benéfica para a sociedade, não apenas pela validação social que proporciona, mas também pelas suas externalidades positivas econômicas e sociais.                                                  

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Biografia do Autor

Otávio Florentino Detoni, Universidade de São Paulo - USP

Graduado em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Especialista em Agronegócios pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Mestre em Economia pelo Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE-UFJF). Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador atuante na área de Microeconometria Aplicada à Economia do Trabalho e Macroeconomia do Desenvolvimento. Pesquisador membro do grupo de pesquisa MADE - USP.

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Publicado

2024-12-06

Como Citar

DETONI, Otávio Florentino. EDUCAÇÃO CONSPÍCUA? DE VEBLEN À SMITH: NATUREZA HUMANA E A BUSCA PELA VALIDAÇÃO SOCIAL. CAMINHOS DA EDUCAÇÃO diálogos culturas e diversidades, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 01–14, 2024. DOI: 10.26694/caedu.v6i3.5368. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/article/view/5368. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS