Arte como auxílio no desenvolvimento cognitivo da pessoa cega

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/caedu.v4i3.2889

Palavras-chave:

Arte, Cegueira , Desenvolvimento Cognitivo

Resumo

Falar da arte como auxílio no desenvolvimento cognitivo da pessoa cega, nos leva a refletir sobre a importânciae entender como ocorre esse processo. Para a realização dessa pesquisa optei pela pesquisa qualitativa, envolvendo análise dos conteúdos obtidos através de uma oficina realizada com pessoas cegas da Associação dos cegos do Piauí – ACEP. Percebemos que ao transmitir o ensino de artes a pessoa cega, o seu desenvolvimento cognitivo é ampliado de forma significativa o que a permite pintar e utilizar as cores mesmo sem vê-las, não negamos que existem dificuldades, pois também a encontramos mais percebemos que existe a possibilidade de superação.  A base bibliográfica do trabalho seguiu parâmetros de Masini (2007), Barbosa (2006) que relatam como arte pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo da pessoa cega, e de como o sistema háptico pode ser ampliado através da arte. Este trabalho permitiu uma melhor compreensão do modo de como a arte pode ajudar no desenvolvimento cognitivo da pessoa cega. O resultado desse trabalho mostrou que a pessoa cega tem o seu desenvolvimento cognitivo ampliado a partir do momento que ela começa a conhecer as cores e através desse conhecimento ela consegue realizar a pintura de uma tela, ampliado o seu tato e consequentemente a sua sensibilidade em sentir as cores e fazer uso delas e que a pintura vai muito além da visão. A tabela Feelipa criada em 2009 pela designer portuguesa Filipa Nogueira Pires que a partir das formas geométricas, foi primordial para a realização desse trabalho.

 

Biografia do Autor

Maria Jose Ferreira de Sousa Carvalho, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Piauí(2011). Atualmente é Professora da Prefeitura Municipal de Teresina. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

Odailton Aragão Aguiar, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Possui graduação em Educação Artística: Desenho pela Universidade Federal do Piauí (1992), graduação em Educação Artísitica: Música pela Universidade Federal do Piauí (1995), mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Atualmente é professor Associado III da Universidade Federal do Piauí. Exerce a função de Chefe do Departamento de Artes (biênio-2019-2021), foi Coordenador de Programas e Projetos de Cultura, Esporte e Lazer da Pró-Reitoria de Extensão/UFPI (2017-2019); foi Chefe do Departamento de Artes (2011-2013 e 2013-2015); foi Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Artística: Desenho, Artes Plásticas e Música e Artes Visuais durante os biênios (2007-2009; 2009-2011) e 2015-2017); é Coordenador do Núcleo Transdisciplinar em Arte, Cultura e Semiótica (NUTRA); é coordenador do Programa Residência Pedagógica - CAPES/UFPI (2020-2021) e (2018-2019); foi Coordenador do PIBID Artes Visuais - CAPES/UFPI (2011-2018); Coordenador Acadêmico da Primeira Especialização em Música: com habilitações em Musicoterapia e Educação Musical (2006-2009) e da segunda turma de Especialização em Música: Musicoterapia (2011 -2014). Tem experiência nas áreas de Arte-Educação; Artes Visuais, Música, Comunicação e Semiótica da Cultura com ênfase no ensino da Arte, História da Comunicação, Semiótica da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, educação, Artes Visuais, Música, Musicoterapia, canto e Semiótica da Cultura.

Referências

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

CARVALHO, Maria Jose Ferreira de Sousa; AGUIAR, Odailton Aragão. Arte como auxílio no desenvolvimento cognitivo da pessoa cega. CAMINHOS DA EDUCAÇÃO diálogos culturas e diversidades, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 01–16, 2022. DOI: 10.26694/caedu.v4i3.2889. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/article/view/2889. Acesso em: 14 out. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO