A ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DENGUE NO PIAUÍ: UM ESTUDO UTILIZANDO ESTATÍSTICA ESPACIAL
DOI:10.29327/261865.4.1
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Palavras-chave

: Estatística Espacial
Dengue
Geoprocessamento

Resumo

RESUMO: Este estudo tem como objetivo realizar uma análise da distribuição espacial dos casos confirmados de dengue no estado do Piauí em 2022, utilizando técnicas de geoprocessamento e análise exploratória de dados espaciais, incluindo estatística espacial. Na introdução, é destacada a importância do mapeamento de doenças para a saúde pública, mencionando a utilização de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e técnicas de geoprocessamento. Também é mencionada a relevância da estatística espacial na análise da relação entre os casos de doença e suas localizações geográficas. A metodologia descreve os dados utilizados, incluindo os registros epidemiológicos disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e os dados populacionais fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O software GeoDa é mencionado como a ferramenta utilizada para a análise estatística espacial dos dados. A análise espacial é abordada, com destaque para a taxa de casos de dengue por 100 mil habitantes como uma medida utilizada na epidemiologia para avaliar a propagação da doença. Em seguida, são apresentados o Índice de Moran Global e o Índice de Moran Local como técnicas de estatística espacial utilizadas para avaliar a autocorrelação espacial dos casos de dengue. Na seção de resultados e discussão, é mostrada a distribuição espacial da taxa de incidência de dengue no estado do Piauí em 2022, indicando uma maior incidência na região sudeste e destacando os fatores ambientais e socioeconômicos que contribuem para a propagação da doença. Em relação aos índices de Moran, é apresentado o Índice de Moran Global, que indica uma autocorrelação espacial negativa, mas com um nível descritivo que não é estatisticamente significativo. O Índice de Moran Local é discutido em relação à identificação de clusters espaciais significativos, mostrando que alguns municípios apresentam alta incidência de dengue e vizinhança com comportamento semelhante. Nas considerações finais, é ressaltada a importância da análise da distribuição espacial da dengue para as autoridades de saúde pública, auxiliando na identificação de áreas de maior risco e orientando a implementação de medidas preventivas e vigilância entomológica. 

 

 

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