MÉXICO EM CRISE CLIMÁTICA
ESTRATÉGIAS E INOVAÇÕES NA GOVERNANÇA AMBIENTAL CONTRA A DESERTIFICAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15814835Palabras clave:
Desertificação, Degradação ambiental, Sustentabilidade, Recursos hídricoo, Biodiversidade, Reflorestamento, Manejo do solo, Politicas públicas, ODS 15, Educação AmbientalResumen
A desertificação é um processo de degradação ambiental que afeta principalmente regiões áridas e semiáridas, comprometendo a fertilidade do solo, a biodiversidade e os recursos hídricos. Esta pesquisa tem como objetivo analisar os impactos da desertificação no meio ambiente e apontar possíveis soluções sustentáveis, por meio de uma revisão bibliográfica. Foram analisados dez artigos científicos, publicados entre 2011 e 2024, com foco nas consequências da desertificação sobre fauna, flora e redes hidrográficas. Os resultados demonstram que a desertificação promove erosão, perda de cobertura vegetal, escassez hídrica e desequilíbrio ecológico. Na fauna, a perda de habitat ameaça a sobrevivência de diversas espécies; na flora, a extração excessiva de recursos vegetais e as mudanças climáticas agravam o processo. Além disso, a degradação do solo afeta diretamente as bacias hidrográficas, comprometendo a disponibilidade e qualidade da água. A pesquisa também destaca práticas conservacionistas como o reflorestamento com espécies nativas, reaproveitamento da água da chuva e manejo sustentável do solo como estratégias eficazes de mitigação. Reforça-se a necessidade de políticas públicas integradas, educação ambiental e ações comunitárias que promovam o uso sustentável dos ecossistemas, conforme orientações da ODS 15 e da Política Nacional de Combate à Desertificação. Conclui-se que o enfrentamento da desertificação exige um esforço conjunto entre governos, sociedade civil e comunidade científica, visando preservar os recursos naturais e garantir a sustentabilidade das regiões vulneráveis.