AGRICULTURA FAMILIAR E IMPACTOS AMBIENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15814871Palavras-chave:
Agricultura familiar, Educação Ambiental, Sustentabilidade, Queimadas, Mudanças climáticasResumo
A agricultura familiar desempenha papel essencial na segurança alimentar e na preservação de práticas culturais no Brasil. Contudo, técnicas tradicionais como as queimadas, ainda comuns em regiões como o Cariri cearense, têm gerado impactos ambientais significativos, como a emissão de gases do efeito estufa e o agravamento do aquecimento global. Este projeto tem como objetivo principal promover a educação ambiental junto a agricultores familiares, incentivando práticas sustentáveis que preservem o solo sem comprometer a produção. A pesquisa, de natureza quali-quantitativa, será desenvolvida por meio de capacitações de secretários municipais de agricultura, que atuarão como intermediários na formação de agricultores. Os dados coletados em campo permitirão compreender o nível de informação dos produtores sobre temas como degradação do solo, mudanças climáticas e aquecimento global. Além de propor alternativas às queimadas, o projeto busca valorizar a dimensão cultural da agricultura familiar, respeitando os saberes tradicionais enquanto promove práticas ambientalmente adequadas. A discussão é contextualizada no cenário internacional, considerando compromissos como o Acordo de Paris e a necessidade de o Brasil reduzir suas emissões de carbono. A iniciativa pretende formar agentes ambientais locais, despertando o interesse de instituições públicas por políticas que aliem sustentabilidade e valorização da agricultura familiar. Ao conciliar preservação ambiental e respeito à cultura camponesa, o projeto contribui para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e fomentar o desenvolvimento sustentável em territórios vulneráveis.