Tornar-se etnólogo indigenista

relato do primeiro antropólogo graduado na UFSC

Autores

Palavras-chave:

Associação brasileira de antropologia, Interdisciplinaridade, Antropologia jurídica, Teoria antropológica, Formação em antropologia

Resumo

O texto do artigo é derivado da introdução de uma tese de doutoramento em antropologia, onde a autora apresenta algumas incoerências que observa na formação em antropologia existente em nível de pós-graduação no Brasil e que foram sentidas em primeira pessoa pela autora durante o seu processo de formação em antropóloga e posteriormente quando se especializou em etnologia indígena. São problematizadas algumas situações que envolvem a atual associação brasileira de antropologia e seus esforços em esvaziar a episteme antropológica ao adotar uma noção equivocada de interdisciplinaridade e notadamente ao incentivar a exotificação de sujeitos de estudo etnicamente marcados. Por fim são expostos alguns problemas que esse conjunto de marcadores provocam contra os sujeitos de estudo e contra o desenvolvimento da antropologia enquanto construtora de conhecimento empírico.

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Publicado

14-10-2024

Como Citar

VIRGÍLIO, Jefferson. Tornar-se etnólogo indigenista: relato do primeiro antropólogo graduado na UFSC. Revista Zabelê, Teresina, Brasil, v. 5, n. 1, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/revzab/article/view/5854. Acesso em: 21 dez. 2024.

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