Profile of adult care classified as non-urgent in emergency care unit

Autores

  • Danielle de Fátima Magalhães Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Programa de Residência Uniprofissional de Enfermagem em Urgência e Emergência
  • Mario Gilberto Jesus Nunes Universidade Federal do Paraná
  • Junio Cesar da Silva Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Programa de Residência Uniprofissional de Enfermagem em Urgência e Emergência

DOI:

https://doi.org/10.26694/reufpi.v13i1.5466

Palavras-chave:

Patient Care, Health Services Needs and Demand, Emergency Health Services

Resumo

Objective:  To identify the profile of care classified as non-urgent in the Emergency Care Unit (ECU). Methods: This is a descriptive, retrospective, documentary study with a quantitative approach, carried out in an ECU located in the city of Curitiba, PR, with users from 18 years of age and blue priority in the risk classification. Data were tabulated in Excel® and analyzed in SPSS® to obtain descriptive statistics, inferences and perform the chi-square test. Results: 213 medical records were analyzed, predominantly looking for young adults, with a mean age of 39 years, female. The main clinical complaints/demands reported (p<0.001) by users were: respiratory and flu problems (36%), followed by medication administration (14%) and unprotected sexual exposure (8%). Morning calls (39%) were more frequent (p<0.001), with Monday and Wednesday being the days with the highest demand (p=0.026). The most common outcome of the consultations was discharge from the unit (61%; p<0.001). Conclusion: The care of adults up to 39 years old predominated, with greater demand during the day. The clinical complaints and demands presented were not compatible with the profile and complexity intended for an urgent and emergency service.

Biografia do Autor

Danielle de Fátima Magalhães, Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Programa de Residência Uniprofissional de Enfermagem em Urgência e Emergência

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Positivo (2020). Atualmente é Enfermeira Residente em Urgência e Emergência pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (2022). Foi Enfermeira no Pronto Socorro do Complexo Hospitalar do Trabalhador - SESA/PR. Durante a graduação atuou em diversos segmentos da saúde, principalmente em programas de voluntariado como na estratégia "O Brasil conta comigo" prestando assistência direta e indireta na linha de frente no combate a Covid-19 na atenção primária e membro da diretoria da Liga Acadêmica de Enfermagem em Urgência e Emergência do Complexo Hospitalar do Trabalhador - LAUENF CHT.

Mario Gilberto Jesus Nunes, Universidade Federal do Paraná

Enfermeiro e Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Auditoria em Saúde pela Faculdade Unimed. Doutorando (UFPR) na linha de pesquisa em Gerenciamento de Serviços de Saúde e Enfermagem. Possui ampla vivência na área assistencial. Atuou como Enfermeiro Auditor na saúde suplementar. Experiência na gestão pública em saúde, em cargos de coordenação e gerência. Membro do Grupo de Pesquisas em Políticas, Gestão e Práticas em Saúde (GPPGPS). No momento atua como Enfermeiro na Atenção Primária à Saúde do município de Curitiba. Tem interesse na pesquisa de temas relacionados a gestão, liderança, auditoria em saúde e dimensão política da enfermagem.

Junio Cesar da Silva, Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Programa de Residência Uniprofissional de Enfermagem em Urgência e Emergência

Possui graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR (2011) e obteve seu Mestrado em Tecnologia em Saúde também pela PUCPR (2016). Além disso, possui graduação em Teologia pela Faculdades Batista do Paraná - FABAPAR (2022). Atualmente, está cursando o Mestrado em Teologia pela FABAPAR (previsão de conclusão em 2024), com foco na linha de pesquisa Espiritualidade, Educação e Docência nos Processos Formativos. Além de suas atividades acadêmicas, também atua como Enfermeiro Classificador de Risco, certificado pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco - GBCR (2023). Sua sólida trajetória profissional inclui experiência na área de Enfermagem, Programa de Residência em Enfermagem de Urgência e Emergência, Enfermagem em Telessaúde, Enfermagem de Centro Cirúrgico e Centro de Materiais e Esterilização (CME), Processamento de Material Médico-Hospitalar, Segurança do Paciente e atuação em setores como CTI e Emergência.

Referências

Ministério da Saúde (BR). Gabinete do Ministro. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2010.

Lauch BGA. Perfil epidemiológico de usuários de um pronto-socorro do interior paulista triados pela classificação de risco [dissertação]. [S. l.]: Universidade Estadual Paulista; 2021. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/items/e38dfb30-3aac-497d-a182-7584d5f4fbd0

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Gonçalves APFM, Fettermann FA, Rosa AB, Damaceno AN, Bordignon JS, Donaduzzi DSS. Motivations of user access in situations characterized as non-urgent ready. Rev Pesqui Cuid é Fundam Online. 2021; 13:886–92. DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9606

Matos YV, Brena D. Perfil dos pacientes atendidos na Unidade de Pronto Atendimento, Jardim Veneza, Carcavel - PR. FAG J de saúde; 2020;2(1):56–66. DOI: https://doi.org/10.35984/fjh.v2i1.164

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 10 de 3 de janeiro de 2017. Redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

Cesar MP, Ilha S, Pereira VC, Rosa PH, Buriol D, Rangel RF. Perception of users of a ready 24 hours service about risk classification / Percepção de usuários de um pronto atendimento 24 horas acerca da classificação de risco. Rev Pesqui Cuid é Fundam Online [Internet]. 2021; 13:330–5. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.8604.

Vigilato GA, Silva CM, Ferreira LVC, Mendes PA, Mufato LF, Vendramini ACMG. Uso inadequado do serviço de pronto atendimento de um hospital público por adultos. Rev Enferm Atenção à Saúde [Internet]. 2022;10(3). DOI: http://dx.doi.org/10.18554/reas.v10i3.4442.

Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Baratieri T, Lentsck MH, Corona LP, Almeida KP, Kluthcovsky ACGC, Natal S. Fatores associados ao uso inapropriado do pronto atendimento. Cien Saúde Colet [Internet]. 2021;26(6):2281–90. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021266.18532019.

Azevedo AC, Silva ALC, Aragão SM, Graichen HR, Costa PC, Santos RW, Fidalski SZK. Conhecimento da população relacionado à assistência das unidades de pronto atendimento de Curitiba-Pr. Arq ciências saúde UNIPAR, [internet]. 2021; 25(1):3-10. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/e/biblio-1151395

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Frango BCTM, Batista REA, Campanharo CRV, Okuno MFP, Lopes MCBT. Association of the frequent users profile with the characteristics of using an emergency service. REME [Internet]. 2018; 22. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20180001.

Souza NC. Perfil epidemiológico dos atendimentos realizados em uma unidade de pronto atendimento no interior paulista. [monografia]. Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (FEMA). [internet]. 2020. Disponível em: https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/1611370295.pdf.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

Santos PB, Santos TPV, Santos PRA. Perfil dos usuários e motivos de atendimentos em serviços não hospitalares fixos de urgência e emergência. Rev Eletrônica Acervo Saúde [Internet]. 2021;13(2):e6105. DOI: http://dx.doi.org/10.25248/reas.e6105.2021.

Silva ADC, Chianca TCM, Pádua DR, Guimarães GL, Manzo BF, Correa AR. Characteristics of care of a public emergency room according to the Manchester triage system. REME [Internet]. 2019; 23. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20190026.

Amarante LCS, Gonçalo CS, Guerra LM, Faria JVB, Mialhe FL. Motivos apresentados por usuários para a utilização inadequada de Unidades de Pronto Atendimento. Rev Salud Publica (Bogota) [Internet]. 2020; 22(4):1–7. DOI: http://dx.doi.org/10.15446/rsap.v22n4.54092.

Rodrigues MM, Sarti TD, Almeida APSC, Fontenelle LF, Lazarini WS. Uso de serviço de emergência por motivos não urgentes: estudo qualitativo com usuários de um pronto-atendimento, Vitória-ES, 2019 [Internet]. 2023. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/scielopreprints.6567.

Minderhout RN, Venema P, Vos HMM, Kant J, Bruijnzeels MA, Numans M. Understanding people who self-referred in an emergency department with primary care problems during office hours: a qualitative interview study at a Daytime General Practice Cooperative in two hospitals in The Hague, The Netherlands. BMJ Open [Internet]. 2019;9(6):e029853. DOI: http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-029853.

Santana RDS, Fontes FLL, Morais MJA, Costa GDS, da Silva RK, de Araújo CS, da Silva ALB, Pereira RIDN. Occupational stress among emergency and urgent care nurses at a public hospital in Teresina, Piaui, Brazil. Rev Bras Med Trab. 2020;17(1):76-82. DOI: 10.5327/Z1679443520190295.

Vogel JA, Rising KL, Jones J, Bowden ML, Ginde AA, Havranek EP. Reasons patients choose the emergency department over primary care: A qualitative metasynthesis. J Gen Intern Med [Internet]. 2019;34(11):2610–9. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s11606-019-05128-x.

Godoi VCG, Ganassin GS, Inoue KC, Gil NLM. Acolhimento com classificação de risco: caracterização da demanda em unidade de pronto atendimento. Cogitare Enferm [Internet]. 2016;21(3). DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i3.44664.

Silva BR, Roballo EC, Gabatz RIB, Couto GR, Cruz VD, Moraes CL. Perfil de crianças atendidas em um serviço de urgência e emergência no sul do Brasil / Profile of children treated at an urgent and emergency service in southern Brazil. J Nurs Health [Internet]. 2021;11(1). DOI: http://dx.doi.org/10.15210/jonah.v11i1.18981.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Organização Mundial da Saúde (OMS). Histórico da Pandemia de COVID-19. OPAS. [internet] 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19/historico-da-pandemia-covid-19

Prefeitura Municipal de Curitiba. Central Saúde Já passa a oferecer teleconsulta para pacientes do e-COA. [internet] 2022. Disponível em: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/central-saude-ja-passa-a-oferecer-teleconsulta-para-pacientes-do-e-coa/65589

Basseto F, Botelho KCP. Identificação do Perfil dos Usuários Atendidos por uma Unidade não Hospitalar de Urgência. [monografia]. Centro Universitário de Maringá. [internet] 2019. Disponível em: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5192.

Hehn R, Bueno ALM. Perfil epidemiológico dos atendimentos de um pronto atendimento privado do sul do Brasil. Rev Enferm UFSM [Internet]. 2020;10:e58. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/2179769237989.

Jesus APS, Okuno MFP, Campanharo CRV, Lopes MCBT, Batista REA. Manchester Triage System: assessment in an emergency hospital service. Rev Bras Enferm [Internet]. 2021;74(3). DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1361.

Publicado

2024-09-03

Como Citar

1.
Magalhães D de F, Nunes MGJ, Silva JC da. Profile of adult care classified as non-urgent in emergency care unit . Rev Enferm UFPI [Internet]. 3º de setembro de 2024 [citado 4º de novembro de 2024];13(1). Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/5466

Edição

Seção

Original