SMOKING: attention and constant surveillance
Resumo
DOI: https://doi.org/10.26694/reufpi.v5i2.5389
Dentre as drogas lícitas, de fácil acesso, está o tabaco. O seu consumo é considerado fator de risco para seis das oito principais causas de morte no mundo, bem como as quatro doenças não transmissíveis mais prevalentes: doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crónicas e diabetes(¹). O uso compulsivo do tabaco gera dependencia psicológica. Conhecido como tabagismo, é considerado um problema de saúde publica mundial.Segundo a Organização Panamericana de Saúde(¹), o consumo do tabaco na Região das Américas apresenta uma prevalência de 17,1% em adultos. Desses, 21,9% são homens e 12,7% mulheres. Tais indicadores mostram elevado consumo no universo feminino. No Brasil, o Ministério da Saúde, em pesquisa realizada pelo Vigitel, aponta que 8,7% de adultos são fumantes – 10,3% do sexo masculino e 7,3% do sexo feminino(²).O controle progressivo desse consumo é realizado no Brasil desde 1989, quando a prevalência atingiu 35% da população, levando o Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a lançar o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Hoje com uma nova denominação, Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer (PNCTOFR)(3), conseguiu-se reduzir esse número para 8,7% em 2014(²).Mesmo diante de um programa reconhecido mundialmente e do avanço das políticas de controle, o tabagismo ainda é um desafio que merece atenção e vigilância permanentes. Requer ações e recursos terapêuticos voltados ao combate do vício nos fumantes e o incentivo de medidas para promoção da saúde e de hábitos saudáveis. Além disso, é necessário o envolvimento direto dos profissionais de saúde, aproveitando todas as oportunidades de comunicação com adolescentes, adultos e familiares para alertá-los sobre os perigos do consumo de tabaco no indivíduo, na família e na sociedade.
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