Perfil clínico e epidemiológicos dos pacientes dermatológicos internados no Hospital Universitário de Teresina
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Keywords

dermatologia
hospitalização
estudos epidemiológicos

How to Cite

Honorato de Queiroz, I. C., & Lopes Pádua Moura, C. R. (2023). Perfil clínico e epidemiológicos dos pacientes dermatológicos internados no Hospital Universitário de Teresina. Jornal De Ciências Da Saúde Do Hospital Universitário Da Universidade Federal Do Piauí, 6(1), 7-21. https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v6i1.3610

Abstract

INTRODUÇÃO: A dermatologia é uma especialidade predominantemente ambulatorial, no entanto, para um número significativo de paciente a internação é indispensável. Atualmente existem poucos estudos que permitam conhecer as particularidades e desfechos das internações dermatológicas, bem como orientar no cuidado das condições frequentemente encontradas no ambiente hospitalar. OBJETIVO: Caracterizar o perfil clínico, epidemiológico e a evolução dos pacientes internados pela especialidade da dermatologia. MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva dos registros do prontuário eletrônico dos pacientes admitidos pela especialidade de dermatologia no HU-UFPI durante o período de janeiro de 2015 a dezembro de 2021 e preenchido instrumento de coleta elaborado pela autora. RESULTADOS: Foram analisados registros de 122 internações. A média de idade foi de 50,8 anos; gravidade da doença dermatológica e investigação foram motivos de admissão mais frequentes; 70,49% foi transferida de outro hospital; poucos pacientes foram considerados com indicação de isolamento; metade dos pacientes não possuía diagnóstico dermatológico previamente a internação; frequentemente os pacientes possuíam duas ou mais comorbidades (20,49%); anatomopatológico interno e exame clínico foram os principais recursos diagnósticos; a complicação mais frequente foi infecção hospitalar; 63,11% dos pacientes necessitaram de interconsulta e 20,49% foram transferidos para outras especialidades; 5,74% dos pacientes evoluíram com óbito.  CONCLUSÃO: O perfil evidenciado foi de pacientes na sexta década de vida, distribuição por sexo quase igualitária e com média de tempo de internação de 12 dias. Hanseníase e seus estados reacionais foram o diagnóstico mais frequente. A integração com outras especialidades foi importante e refletida no número de interconsulta e transferências.

https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v6i1.3610
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