LEWIS MUMFORD: UMA VOZ DE RESISTÊNCIA À CIVILIZAÇÃO TECNOCRÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v6i12.2022Palabras clave:
Lewis Mumford, civilização, mito da máquina, democraciaResumen
A fé absoluta na capacidade da tecnologia em promover melhorias sociais sofreu fortes críticas no último século. O escritor norte-americano Lewis Mumford denunciou este mito e seus prejuízos, estabelecendo-se como uma voz de reação contra os valores impostos pela sociedade industrial tecnocrática. Embora Mumford tenha destacado as denúncias sobre o poder desmedido da esfera tecnológica da vida moderna, e as razões históricas que nos legou essa cultura, suas teses sugerem um otimismo frente à possibilidade de controlarmos e reorientarmos seu desenvolvimento. Neste artigo, trazemos a aposta de Mumford para uma possível reorientação radical de atitudes que transformariam esta civilização, sempre em vistas a um desenvolvimento civilizatório mais equilibrado e orientado à emancipação humana.
Citas
CUPANI, A. Filosofia da tecnologia: um convite. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011.
FERRÉ, F. Philosophy of technology (orig. 1988). Athens-London: The University of Gergia Press, 1995.
MITCHAM, C. Thinking through technology. The path between engineering and philosophy. Chicago: The University of Chicago Press, 1994.
MUMFORD, L. Arte e técnica. São Paulo: M. Fontes, 1986.
MUMFORD, L. A condição de homem: uma análise dos propósitos e fins do desenvolvimento humano. São Paulo: Ed. Globo, 1958.
MUMFORD, L . Technics and civilization. New York: Harcourt, Brace. 1963.
MUMFORD, L. Technics and human development. The myth of the machine, vol I. New York: Harcourt Brace, 1967.
ORTEGA Y GASSET, J. Meditação da técnica. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano Limitada, 1963.