UMA CRÍTICA À LINGUAGEM HEREDITÁRIA DO PERÍODO COLONIAL NO BRASIL E A POSSSIBLIDADE DE UMA LINGUAGEM ALTERNATIVA
DOI:
https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v15i30.6320Palavras-chave:
Linguagem; colonização; cotidiano; Filosofia tradicional; Heidegger; NietzscheResumo
Este artigo procura analisar as implicações da linguagem filosófica tradicional herdada por nós, transmitida no Novo Mundo pelos colonizadores portugueses, que permanece vigente na academia e reproduzida no ensino médio de modo tecnicista. Visa-se compreender, por meio de uma leitura crítica das implicações históricas brasileiras no início do período colonial, os aspectos dessa perspectiva no que tange à formação e permanência da tradição filosófica. Para essa investigação, será utilizado o pensamento antidogmático do filósofo Friedrich Nietzsche sobre a linguagem de uma filosofia herdada como absoluta, sendo tal objeto de crítica delineada na contemporaneidade pelo conceito do modo de pensar que calcula apresentado por Martin Heidegger usado como instrumento de crítica e utilizar o pensamento que reflete como guia para proporcionar uma linguagem alternativa. Nosso ponto de partida, fruto da observação do cotidiano em sala de aula, é a linguagem dos alunos em relação àquilo que os cerca, corroborando, junto ao que foi exposto na obra Pedagogia do oprimido de Paulo Freire, tornando os conteúdos da disciplina mais íntima da realidade social dos estudantes.