Ética solidária, para quê?
Entre a Crítica e o “Social” como apontamentos ao populismo bolsonarista
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.vol14i31.4064Palavras-chave:
Teoria Crítica, Populismo, solidariedadeResumo
O escopo basilar de uma Teoria Crítica tem como fundamento a emancipação na qual decorre da análise, do diagnóstico e de uma atitude corretiva perante uma determinada patologia social. Levando-se em consideração esses pressupostos, o atual cenário político brasileiro centrado sob uma forma populista tende a obliterar os elementos constitutivos do “Social” entendido preliminarmente enquanto instituições, práticas e relações sociais. Sob o esteio de uma Aufklärung de uma teoria crítica da política, e tendo como base empírica o atual contexto social e político brasileiro, pretendo explicitar, nesta pesquisa, a exigência de uma ética-solidária como forma de responder aos problemas de ordem social e político nos quais se emolduram sob o modo de um populismo “bolsonarista” no qual solapa a esfera “Social” no Brasil. Para tal tratativa, parto da ideia básica de que uma teoria crítica deva assumir um pensamento decolonial como plataforma de sua compreensiva socionormatividade (1). Ao assumir (1), uma crítica imanente ao vigente populismo se move para uma ação ético-solidária como tentativa de correção desse “dasein” político (2).
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