AÇÃO E NARRATIVA: REFLEXÕES A PARTIR DE HANNAH ARENDT E KAREN BLIXEN

Autores

  • Vanessa Sievers de Almeida UFBA

DOI:

https://doi.org/10.26694/pensando.v9i17.7423

Palavras-chave:

ação, narrativa, Hannah Arendt, Karen Blixen

Resumo

Neste artigo analiso alguns aspectos dos conceitos de ação e narrativa no pensamento de Hannah Arendt. Enfatizo a metamorfose operada pela narrativa que, na retrospectiva e por meio da imaginação, transforma a ação em estórias. Em especial, busco compreender por que Arendt afirma que as estórias são posteriores à ação e que é um equívoco tentar inverter essa ordem, sob a pena de eliminar a liberdade da ação. Baseio-me no capítulo sobre ação na obra “A condição humana” de Arendt e apresento alguns aspectos de seu texto sobre Karen Blixen, sob o pseudônimo de Isak Dinesen, publicado em “Homens em tempos sombrios”. Para aprofundar e ilustrar minha análise inicial, apresento e discuto, no final, o conto “A estória imortal”, de Karen Blixen, cujo enredo trata da tentativa pretensiosa de fabricar uma estória no mundo.

Referências

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Publicado

16-10-2018

Como Citar

SIEVERS DE ALMEIDA, Vanessa. AÇÃO E NARRATIVA: REFLEXÕES A PARTIR DE HANNAH ARENDT E KAREN BLIXEN. PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 105–125, 2018. DOI: 10.26694/pensando.v9i17.7423. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3422. Acesso em: 14 dez. 2024.

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