A liberdade econômica como fator prepoderante para o desenvolvimento humano

Authors

  • Lucas Pedrosa Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.26694/2764-1392.3606

Keywords:

liberdade econômica; desigualdade; IDH; Gini; regressão linear.

Abstract

O presente trabalho teve o objetivo de verificar qual fator, dentre liberdade econômica e desigualdade, teria uma relação mais significativa com o grau do desenvolvimento humano em um país. Para isto, realizou-se uma coleta de dados de indicadores das variáveis a serem estudadas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice Gini e o Índice de Liberdade Econômica (ILE); e realizou-se uma regressão linear cross-section utilizando o método dos mínimos quadrados a fim de obter os tipos e graus de relações entre as variáveis. O principal resultado foi verificar que a liberdade econômica tem relação positiva e forte com o grau de desenvolvimento humano, enquanto a desigualdade apresenta relação negativa e fraca. Concluiu-se que políticas de ampliação da liberdade econômica tem impacto mais significativo em melhorias do IDH do que políticas redistributivas.

References

AKHTER, S. H. Is globalization what it’s cracked up to be? Economic freedom, corruption, and human development. Journal of World Business n. 39, pp. 283–295, 2004.

AYAL, E. B.; KARRAS, G. Components of economic freedom and growth: an empirical study. Journal of Developing Areas, 32, p. 327-38, 1998.

BATISTA, C. S. Liberdade econômica e desenvolvimento humano. Dissertação (Mestrado Profissional em Economia e Mercados) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2018.

BENGOA, M; ROBLES, B. S. Foreign direct investment, economic freedom and growth: new evidence from Latin America. Santander. European Journal of Political Economy. Vol. 19. p.529–545. 2003.

BRESSER-PEREIRA, L. C. Conceito Histórico de Desenvolvimento Econômico. Trabalho originalmente preparado para curso de desenvolvimento econômico na Fundação Getúlio Vargas. Versão de 2 de março de 2006.

CORBI, R.; MENEZES, N. Liberdade econômica, liberdade política e felicidade, uma análise empírica de um painel de países. Rio de Janeiro. ANPEC, 2007.

DEDECCA, C. S.; TROVÃO, C. J. B. M. Sobre desigualdades no Brasil: passado, presente e futuro. RBEST - Revista Brasileira De Economia Social e do Trabalho, 2, 2020.

DOUCOULIAGOS, C. Publication bias in the economic freedom and economic growth literature. Journal of Economic Surveys, v. 19, n. 3, pp. 367-387, 2005.

ESPOSTO, A.; ZALESKI, P. Economic freedom and the quality of life. Constitutional Political Economy, 10, p. 185-197, 1999.

GRUBEL; H. Economic Freedom and Human Welfare: some empirical findings. Cato Journal. Vol. 18, No. 2. 1998.

GUIMARÃES, J. R. S.; JANNUZZI, P. M. IDH, Indicadores sintéticos e suas aplicações em políticas pública – uma análise crítica. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional Recife, Brasil, vol. 7, núm. 1, pp. 73-90, maio 2005.

GWARTNEY, J.; & LAWSON, R. The concept and measurement of economic freedom. Tallahassee: Florida State University; Capital University 2002.

______. Economic freedom of the world. 2002.

______. Economic freedom of the world: 2017 annual report. Vancouver: The Fraser Institute, 2017.

______. The concept and measurement of economic freedom. European Journal of Political Economy, Elsevier, v. 19, n. 3, p. 405-430, sep., 2003.

______. Ten Consequences of Economic Freedom. The National Center for Policy Analysis, Dallas, Texas, 2004.

HALL; J. R; Sobel. G; Crowley. Institutions, Capital, and Growth. Southern Economic Journal, 2010.

HAYEK, F. A. V. The constitution of liberty. Chicago, University of Chicago Press, 1960.

MANCERO, X. La medición del desarrollo humano: elementos de un debate.Serie Estudios Estadísticos y Prospectivos, 11, Santiago de Chile: Cepal, 2001.

MILLER, T., & KIM, A. B. Index of Economic Freedom. Massachussets: Heritage Fundation, 2016.

______. Index of Economic Freedom 2017. Annual Report. Washington, 2017.

MISES, L. V., Money, method and the market process. Norwell: Praxeology Press, 1990.

NIKOLAEV. B. Economic Freedom and Quality of Life: Evidence from the OECD’s Your Better Life Index. Oxford. The Journal of Private Enterprise, 2014.

NORTH, D. C. Instituciones, cambio institucional y desempeño económico. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 1993.

NORTON, S. W. Poverty, property rights, and human well-being: a cross-national study. Cato Journal, v. 18, n. 2, p. 233-45, 1998.

OKUNLOLA, O. C.; AYETIGBO, O. A. Economic Freedom and Human Development in ECOWAS: Does Political‑Institutional Strength Play a Role? Journal of the Knowledge Economy, 2021.

OLIVEIRA, G. B. Uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Rev. FAE, Curitiba, v.5, n.2, p.37-48, maio/ago. 2002.

RIDDERSTEDT, I. Economic Freedom and Entrepreneurship : Conflicting Evidence. 2014.

SEN, A. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Série Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro – Brasília: PNUD, Ipea, FJP, 2013.

SOLOW, R. M. A Contribution to the Theory of Economic Growth. The Quarterly Journal of Economics, 70, n. 1, pp. 65-94, 1956.

______. Technical Change and the Aggregate Production Function. The Review of Economics and Statistics, 39, n. 3, pp. 312-320, 1957.

STROUP, M. Economic Freedom, Democracy, and the Quality of Life. World Development. Austin: Elsevier. 2006.

VASCONCELOS, M. A.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

Published

2023-06-26