O Auxílio Emergencial e a vulnerabilidade socioeconômica no município de Parnaíba (PI) na pandemia do COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.26694/2764-1392.765Palavras-chave:
Pandemia, Covid-19, Vulnerabilidade socioeconômica, Auxílio Emergencial, Parnaíba/PIResumo
A pesquisa objetiva-se analisar a condição de vulnerabilidade socioeconômica da população parnaibana no contexto da Pandemia do Covid-19 usando o perfil dos beneficiários do Auxílio Emergencial. A natureza da pesquisa é quantiqualitativa. Foi realizada a aplicação de 143 questionários com 14 perguntas semiabertas de múltipla escolha. O recurso para tabulação e análise utilizado foi o software estatístico SPSS. Os primeiros resultados apontam que antes do início da Pandemia a população parnaibana se encontrava em uma situação de vulnerabilidade socioeconômica, sobretudo, no mercado de trabalho e que na Pandemia presenciou a redução do saldo líquido de geração de emprego formal, onde a quantidade de beneficiários do Auxílio Emergencial alcançou, aproximadamente, o equivalente a PEA total do município. Aponta também que o perfil predominante dos beneficiários é que são jovens de ambos os sexos, de elevada escolaridade, desempregados ou inativos, que conviviam com cerca de 4 pessoas na mesma residência, são dependentes financeiramente de outros membro da família e possuíam renda média per capita de até R$ 261,00. Conclui-se que há uma grande participação de trabalhadores “invisíveis” (desempregados desalentos, ocultos e inativos) no Auxílio Emergencial, que fez inflar o número de beneficiários para próximo do volume da PEA. Por fim, estima-se que a massa de renda gerada pelo Auxílio seja de R$ 253.285.200,00 milhões. Portanto, os “infladores” contribuíram tanto para gerar tal renda para o município, como para trazer uma maior segurança na frágil condição de renda de sua família nesse período de perturbação econômica e sanitária do Covid-19.
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