OS DESAFIOS DA ATER COM ABORDAGEM AGROECOLÓGICA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS RURAIS IMPLEMENTADAS NO MUNICÍPIO DE FLORIANO, PIAUÍ.

Autores

  • Jackson da Silva Sá
  • Antônio Cícero de Andrade Pereira
  • Maria Elza Soares da Silva

DOI:

https://doi.org/10.26694/1517-6258.344

Palavras-chave:

ATER, POLÍTICAS PÚBLICAS RURAIS

Resumo

No Brasil, a incorporação da abordagem ambiental na Assistência Técnica e Extensão Rural - Ater passou a ser um dos princípios orientadores do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Planapo, através da articulação dos agentes públicos e privados. As principais metas e iniciativas do Planapo são destinadas a fortalecer as redes de produção de base agroecológica e orgânica, aumentar a oferta de Assistência Técnica e Extensão Rural – Ater   com foco em práticas agroecológicas, ampliar o acesso à água e a sementes, fortalecer as compras governamentais de produtos, ampliar o acesso dos consumidores a alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos ou transgênicos na produção agrícola, fortalecendo assim, economicamente as famílias agricultoras (PLANAPO, 2013).

    Por entendermos a agroecologia como uma estratégia que utiliza os princípios da construção do conhecimento coletivo a partir de um movimento com capilaridade mundial, acreditamos ser indispensáveis investigações com realidades empíricas regionais que demonstrem boas práticas de desenvolvimento sustentável como enfrentamento às crises econômicas, sociais, culturais e ambientais pelas quais atravessa todos os continentes.  Dito isto, a perspectivas agroecológicas nas ações de ATER desenvolvida no município de Floriano.

Nesse estudo, partimos da perspectiva teórica de que a agroecologia é um enfoque científico que oferece princípios e metodologias no apoio da transição do atual modelo de desenvolvimento rural e da agricultura convencional para formas sustentáveis, buscando integrar os saberes históricos dos agricultores com os conhecimentos de diferentes ciências, permitindo a compreensão, análise e crítica do atual modelo do desenvolvimento e da agricultura (CAPORAL, 2011; 2015).

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Publicado

2020-10-13