De criança afrorreligiosa a alabê huntó de Oxalá: entrevista com ogã Fábio Furtado sobre dedicação a umbanda e tambor de mina
Palabras clave:
ogã Fábio Furtado, criança afrorreligiosa, umbanda, tambor de minaResumen
Fábio Bernardo Furtado é ogã na Casa de Mina Jeje Nagô Nossa Senhora das Graças, localizada na zona sul de Macapá. Formado em História, com especialização em história da cultura africana e afro-brasileira, ele trilhou uma longa jornada até se tornar alabê huntó de Oxalá, que é o chefe dos abatazeiros e o primeiro a tocar para os orixás e encantados. O amor pelo mundo dos encantados começou na infância, por volta dos sete anos. O afrorreligioso morava em frente ao terreiro, comandado por Mãe Iolete Nunes, que conta com mais de 50 anos de tradição com a cabocla Mariana. Desde jovem, ele teve que lidar com a intolerância religiosa, no início com familiares, e posteriormente ao se autoafirmar integrante de comunidade de matriz africana. A entrevista foi concedida no espaço religioso em que participa, para produção da monografia Axé e resistência: narrativas das comunidades de matriz africana sobre racismo e intolerância religiosa em Macapá, apresentada ao Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, da Universidade Federal do Amapá (Unifap). A narrativa apresenta a trajetória do entrevistado nas religiões da umbanda e tambor de mina, além da luta contra o preconceito religioso.
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