INDIGNAÇÃO E SUSPEITA EM PAUTA: AS EMOÇÕES NO DEBATE SOBRE SISTEMA ELEITORAL NO TWITTER

Maria Alice Silveira Ferreira; Cláudio Luis de Camargo Penteado; Luiza Jardim; Patrícia Dias dos Santos

doi:10.26694/2317-3254.rcp.v13i2.6933

Autores/as

Maria Alice Silveira Ferreira Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Cláudio Luis de Camargo Penteado Universidade Federal do ABC (UFABC)
Luiza Jardim Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP)
Patrícia Dias dos Santos Universidade Federal do ABC (UFABC)

DOI:

https://doi.org/10.26694/2317-3254.rcp.v13i2.6933

Palabras clave:

plataformas digitais, desinformação, eleições 2022, Tribunal Superior Eleitoral

Resumen

O artigo tem como objetivo realizar um estudo sobre o uso das emoções e formações discursivas de grupos políticos dentro das conversações sobre o sistema eleitoral no Twitter durante as eleições presidenciais de 2022 no Brasil. Essa disputa eleitoral foi marcada pela intensificação de debates nas plataformas digitais sobre a credibilidade do processo eleitoral, o que gerou grande insegurança política. Foram analisadas postagens no Twitter sobre o tema no período de 25 de setembro a 8 de outubro de 2022. A análise dos dados foi feita em três passos: identificação das mensagens mais compartilhadas e classificação automatizada do posicionamento político dos perfis; classificação das emoções mobilizadas; e exame das formações discursivas empregadas pelos grupos de apoio aos dois principais candidatos. Os resultados apontam uma maior participação de perfis de apoiadores de Bolsonaro, com predomínio de discursos baseados em indignação e suspeita, especialmente direcionados ao Tribunal Superior Eleitoral, colocando em suspeição os resultados eleitorais.

Biografía del autor/a

Maria Alice Silveira Ferreira, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Professora da Universidade Estadual de Montes Claros; bolsista de Pós-doutorado Júnior CNPq. Pesquisadora do Centro de Estudos em Política e Internet (CePPI) da UFMG.

Cláudio Luis de Camargo Penteado, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP, Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Luiza Jardim, Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP)

Doutoranda em Administração Pública e Governo na Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH-UFMG) e bacharel em Administração Pública pela FGV-EAESP.