A MEDICALIZAÇÃO INFANTIL ENQUANTO RESPOSTA CONTEMPORÂNEA AS MAZELAS DISCENTES: RESPONSABILIDADES DA PSICOLOGIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26694/caedu.v7i1.6552

Palabras clave:

Psicologia, Comportamento, Educação, Diagnóstico, Patologização

Resumen

El comportamiento humano siempre ha ocupado un lugar destacado en los análisis sociales y científicos, ya sea a través del prisma de la psicología, la educación, la medicina u otros importantes ámbitos cotidianos. En la actualidad, este comportamiento ha adquirido el barniz de la patología y, sobre todo, de la criba diagnóstica, arrojando a ciertos caracteres antes «normales» al reino de lo diferente, lo enfermo y lo errático. El estudio examina las implicaciones de esta patologización en la vida cotidiana de los alumnos y el consiguiente aumento del proceso de amplificación de lo que se considera inadaptado y no ajustado al entorno escolar. Su pregunta central es: ¿cómo puede reforzarse la medicalización de los niños con características psicológicas? Su objetivo central es investigar la centralidad de la medicalización infantil en el escenario educativo nacional como respuesta a los problemas de los alumnos. Como referencia teórica, la metodología utiliza principalmente al investigador Roque Moraes en términos de análisis de contenido. Fue posible concluir que la medicalización está siendo reforzada como una respuesta contemporánea a los problemas de los estudiantes por dominios como la psicología, especialmente en el discurso biomédico que impregna esta ciencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Dilce Melo Santos, Centro Universitário UniFTC

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela ACADEMIA DE EDUCAÇÃO MONTENEGRO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA MONTENEGRO (1993), Graduação em PEDAGOGIA pela FACULDADE REGIONAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CANDEIAS (2015), Mestrado em Educação - Inovações Pedagógicas pela UNIVERSIDADE DA MADEIRA (2011) e Doutorado em Ciências da Educação pela Universidade San Carlos (2014) Validado pela UFRJ em 23/11/2018

Pedro Lucas da Cruz de Oliveira, Centro Universitário UniFTC

Graduado em Psicologia pela Faculdade de Tecnologias e Ciências (UNIFTC) no ano de 2025. Atualmente pós graduando em Saúde Mental pela FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE (FAVENI).  

Citas

ACSELRAD, M.; TAVARES, D. B. A medicalização do sofrimento psíquico na cultura do hiperconsumo. Fractal: Revista de Psicologia, Niterói, v. 34, p. 1-10, 2022.

AZEVEDO, M. C. A. et al. Tratamento farmacológico em pacientes com TDAH com ênfase no uso do metilfenidato: Revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 11, p. 107876–107900. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv7n11-425.

BARBOSA, M. B.; LEITE, C. D. P. INFÂNCIA E PATOLOGIZAÇÃO: CONTORNOS SOBRE A QUESTÃO DA NÃO APRENDIZAGEM. Psicol. Esc. Educ., São Paulo, v. 24, p. 1-9, 2020.

BASSANI, E.; VEIGA, L. S. A medicalização do “fracasso escolar” em escolas públicas municipais de ensino fundamental de Vitória-ES. revista entreideias, Salvador, v. 9, n. 1, p. 9-31, jan/abr 2020. DOI: https://doi.org/10.9771/re.v9i1.28793.

BELTRAME, R. L.; GESSER, M; SOUZA, S. V. DIÁLOGOS SOBRE MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA E EDUCAÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 24, p. 1-15, 2019.

CARDOSO, L. R. C. O. FRACASSO ESCOLAR OU DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM?. Rev. Cient. Novas Configur. Dialog. Plur., Luziânia, v. 3, n. 4, p.19-28, 2022.

CHRISTOFARI, A. C. MEDICALIZAÇÃO NA INFÂNCIA: DISCIPLINAMENTO, CONTROLE E PUNIÇÃO. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 24, p. 685-713, jul./jul., 2022. DOI: https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e82805.

COIMBRA, J. L. et al. Medicalização da Educação Escolar. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, n. 57, p. 5-9. DOI: https://doi.org/10.34626/esc.vi57.335.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Subsídios para a campanha “Não à medicalização da vida”: medicalização da educação. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia. Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP, 2012.

FRANCO, A. F.; MENDONÇA, W. F.; TULESKI, S. C. Enfrentando a medicalização no chão da escola: pesquisa, teoria e prática. Obutchénie: R. de Didát. e Psic. Pedag., Uberlândia, v. 6, n. 1, p. 177-197, jan./abr. 2022. DOI: http://doi.org/10.14393/OBv6n1.a2022-64390.

FRANCO, A. F.; MENDONÇA, W. F.; TULESKI, S. C. MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: AVANÇO OU RETROCESSO. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 31, n. 1, p. 38-59, dez. 2020. DOI: 10.32930/nuances.v31iesp.1.8289.

FREIRE, B. M. R.; DANTAS, J. B. Infâncias patologizadas: um estudo epidemiológico sobre o fenômeno da medicalização infantil em Centros de Atenção Psicossocial de Fortaleza. desidades, Rio de Janeiro, v. 10, n. 32, p. 242-265, 2022. DOI: https://doi.org/10.54948/desidades.v0i32.43450.

FUNDAMENTAL NA CONCEPÇÃO DA EQUIPE ESCOLA E DA FAMÍLIA. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 33, n. 4, p. 1030-1044, 2023. DOI: 10.18224/frag.v33i4.13966.

ISFRAN, F. et al. FRACASSO ESCOLAR E MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO: A culpabilização individual e o fomento da cultura patologizante. Movimento-Revista De educação, Goiás, v. 7, n. 15, p. 19-28, 2022. DOI: https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.43073.

LEMOS, F. C. S. et al. Resistências frente à medicalização da existência. Fractal: Revista de Psicologia, Niterói, v. 31, n. 2, p. 158-164, maio-ago. 2019.

LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. katálysis, Florianópolis, v. 10, p. 37-45, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000300004.

MANFRÉ, A. H. CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: UM SABER NECESSÁRIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Debates em Educação, Maceió, v. 12, n. 26, Jan./Abr. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n26p15-35.

MASCARENHAS, C.; TRAD, L. A. B. Laços entre colonialidade e patologização: produção da exclusão e da invisibilidade no cuidado às infâncias. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 34, p. 1-20, 2024.

MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999.

OLIVEIRA, M. C.; COSTA, C. P. A. MEDICALIZAÇÃO PARA A ESCOLA: O QUE SE ESPERA DE UMA CRIANÇA?. Educ. Anál., Londrina, v.9, n.4, p.944-959, Out./Dez. 2024. DOI: 10.5433/1984-7939.2024v9n4p944.

OLIVEIRA, R. C.; NUNES, R. Pharmacological cognitive enhancement: a promising or an inevitable future?. Revista Bioética, Brasília, v. 29, n. 1, p. 87-99, 2021.

POSSAMAI, C. F.; PINTO, F. M.; FUCK, L. B. Medicalização Infantil no Contexto Escolar: implicações no processo de cuidar e educar. Educação, Santa Maria, v. 49, p. 1-24, 2024. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/1984644485385.

SANTANA, M. S. R.; ARAUJO, C. C. C. OS EFEITOS DA MEDICALIZAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA CONCEPÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR E DA FAMÍLIA. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 33, n. 4, p. 1030–1044, 2024. DOI: 10.18224/frag.v33i4.13966.

SCARIN, A. C. C. F.; SOUZA, M. P. R. MEDICALIZAÇÃO E PATOLOGIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: DESAFIOS À PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 24, p. 1-8, 2020.

SILVA, C. N.; ORTIGOSA, G.; MARIANO, M. L. MEDICALIZAÇÃO INFANTIL: UMA BREVE ANÁLISE DA PSICOLOGIA ESCOLAR. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE PSICOLOGIA DA FAEF, Garça, v. 39, n. 2, p. 1-9, 2022.

SILVA, N. T.; NAKAGAWA, K. S. OS POSICIONAMENTOS DA PSICOLOGIA NO QUE SE REFERE A MEDICALIZAÇÃO ESCOLAR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. CONTRADIÇÃO – Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas e Sociais, v. 3, n. 2, p. 1-13, 2022. DOI: 10.33872/revcontrad.v3n2.e040.

SILVA, P. A. B.; SOUZA JÚNIOR, J. C. PSICOLOGIA ESCOLAR: REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS NA ATUAÇÃO PROFISSIONAL Cadernos da Fucamp, Monte Carmelo, v. 19, n. 37, p. 45-59, 2020.

TAVARES, C. B.; RODRIGUES, L. Mapeando a medicalização infantil e o uso de psicotrópicos entre crianças na literatura brasileira. Revista Mosaico, Vassouras, v. 13, n. 1, p. 61-75, 2022.

TOSTA, M. C. F.; SILVA, A. A.; SILVA, J. C. Infância remediada: uma investigação sobre o processo de medicalização na educação infantil. Revista Cocar, Belém, v. 21, n .39, p. 1-20, 2024.

ZANGRANDE, H. J. B.; COSTA, A. B.; AOSANI, T. R. Infância tarja preta: sentidos da medicalização atribuídos por crianças diagnosticadas com TDAH. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 3, p. 25317-25336 mar 2021. DOI: 10.34117/bjdv7n3-302.

ZUCOLOTTO, M. P. R.; MENDES, L. B. O papel da psicologia escolar na perspectiva da análise institucional. Revista Diálogo, Canoas, n. 43, p. 89-98, 2020. DOI: https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i43.5103.

Publicado

2025-04-28

Cómo citar

SANTOS, Dilce Melo; OLIVEIRA, Pedro Lucas da Cruz de. A MEDICALIZAÇÃO INFANTIL ENQUANTO RESPOSTA CONTEMPORÂNEA AS MAZELAS DISCENTES: RESPONSABILIDADES DA PSICOLOGIA. Caminhos da Educação: diálogos culturas e diversidades, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e01–16, 2025. DOI: 10.26694/caedu.v7i1.6552. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/article/view/6552. Acesso em: 6 dic. 2025.

Número

Sección

ARTIGOS