TEM REMÉDIO PARA APRENDER? EXPERIÊNCIA COM DOCENTES DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.26694/caedu.v5i3.4620Palavras-chave:
Medicalização da educação, Psicologia Histórico-Cultural, Formação docenteResumo
Este trabalho tem como princípio norteador a ideia de que as múltiplas denominações relativas ao conceito de normalidade vão sendo tecidas nas relações históricas ao longo do desenvolvimento das sociedades. Faremos o relato de uma experiência que objetivou ampliar o conhecimento dos professores sobre o fenômeno da medicalização da educação que consiste em patologizar e prescrever remédios para os desafios escolares. A ação foi desenvolvida com um grupo de 18 docentes que atuavam na educação básica nas Salas de Recursos Multifuncionais de um município da grande Natal. O recurso utilizado foi a roda de conversa para discutir, participativamente, o tema. No desenvolvimento da experiência utilizamo-nos de algumas referências teóricas da Psicologia Histórico-Cultural a fim de organizar a discussão e sistematização dos conhecimentos. O trabalho desenvolvido evidenciou a necessidade de investirmos em processos de formação permanente, posto que a patologização dos transtornos e das deficiências faz com que a discussão sobre os desafios dessa ordem, que acontecem na escola, distanciem-se do campo educacional e aproximem-se dos discursos médicos.
Palavras-chaves: Medicalização da educação; Psicologia Histórico-Cultural; Formação docente.
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