O VISÍVEL E O INVISÍVEL EM HANNAH ARENDT:
UM DIÁLOGO COM MERLEAU-PONTY
DOI:
https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1626Palavras-chave:
Arendt, Merleau-Ponty, Fenomenologia, Retirada; Quiasma.Resumo
O “desmantelamento” da metafísica conduziu Hannah Arendt à difícil tarefa de abordar o problema do Ser sem tropeçar na mesma armadilha ontológica da qual Heidegger e, em certa medida, Karl Jaspers não teriam escapado. Em suas reflexões sobre o pensar, o querer e o julgar, a autora assume a primazia da aparência como ponto de partida do qual nos retiramos para que um outro “estado existencial”, o invisível, seja instalado. A condução deste tema em A vida do espírito guarda uma rica e complexa relação com o filósofo francês Merleau-Ponty que nos ajuda a compreender algumas escolhas e dificuldades da autora na obra considerada seu “retorno” à filosofia.