Imersão e emoções no campo antropológico

algumas reflexões

Autores

Palavras-chave:

trabalho de campo, alteridade, emoções, imersão, observação participante

Resumo

Por meio deste trabalho busco apresentar alguns questionamentos e inquietações quanto a pesquisa de campo mais imersivo na Antropologia. Partindo de um diálogo possível entre os autores Foot-White (2005), Kulick (2008), Jackson (2010) e Rojo (2015 e 2010), enfoco nas emoções que estes expressam ter sentido em seus campos de pesquisa ao decidirem estar em contato contínuo e prolongado com seus interlocutores, comparando esta forma de trabalho de campo, com o estudo que desenvolvi anteriormente, em outra área das ciências humanas. Procuro demonstrar como as interpretações quanto a imersão no mundo cosmológico do “outro”, exposto por estes autores e suas noções de alteridade, me colocaram em um estado reflexivo quanto a minha própria pesquisa e minha disposição em expor meu corpo e meus sentimentos, para fazer ciência. Influenciada a pensar quanto às minhas próprias limitações pessoais como pesquisadora, tais concepções me auxiliaram a decidir entre um campo mais ou menos imersivo. 

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Publicado

24.09.2025

Como Citar

CAMOLESI, Emanuelle. Imersão e emoções no campo antropológico: algumas reflexões . Revista Zabelê, Teresina, Brasil, v. 6, n. 1, p. 82–97, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/revzab/article/view/6399. Acesso em: 5 dez. 2025.