Sulco de Rouviere
Identificação e reconhecimento deste ponto de referência na colecistectomia videolaparoscópica
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v5i2.3005Palavras-chave:
Colecistectomia videolaparoscópica, Sulco de Rouviere, Lesão iatrogênica da via biliarResumo
INTRODUÇÃO: Com o avanço da colecistectomia videolaparoscópica para tratamento de cálculos de vesícula biliar, foram desenvolvidas estratégias para a realização de cirurgias de forma segura, buscando reduzir complicações como: lesão de ducto biliar e sangramento. A identificação do sulco de Rouviere pode ajudar a evitar lesões, dentre elas a lesão do ducto colédoco durante a colecistectomia laparoscópica, pois é um indicador do local apropriado para iniciar a dissecação do triângulo Calot. OBJETIVOS: Avaliar a identificação do sulco de Rouviere em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, na unidade de cirurgia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI). METODOLOGIA: Análise descritiva através da observação das frequências absolutas (Nº) e relativas (%) e a prevalência do sulco de Rouviere, em um período de dois meses e meio. RESULTADOS: Foram analisados 92 pacientes, dos quais 82 apresentavam a presença do Sulco de Rouviere, que corresponde a 89,1% dos pacientes, e 10,9% dos pacientes não o apresentavam. Dos 82 pacientes que apresentaram a presença, 68 (82,9%) pacientes apresentaram na forma de sulco real, e 14 (17,1%) pacientes apresentaram na forma de cicatriz. 53 (64,6 %) pacientes apresentaram o Sulco de Rouviére na direção oblíqua, 26 (31,7%) na direção horizontal e apenas 3 (3,7%) na vertical. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que o sulco de Rouviere é um marco comum anatômico presente em 89,1% da nossa amostra e que na sua grande maioria é na forma de sulco real ou fosseta, 82,9%. A direção do Sulco de Rouviere no nosso estudo mostrou que a grande maioria se apresenta na direção obliqua e horizontal, 64,6% e 31,7% respectivamente, ficando a direção vertical com 3,7% da amostra.
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