A DECLARAÇÃO DA ARTE COMO EXPERiÊNCIA DE VERDADE EM GADAMER

Autores

  • Antonio Pegado a:1:{s:5:"pt_BR";s:40:"Universidade Federal do Maranhão (UFMA)";}
  • Almir Ferreira da Silva Júnior UFMA

DOI:

https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v13i25.3294

Palavras-chave:

Linguagem; Arte; Verdade e Formação

Resumo

Em seu propósito de repensar a relação entre verdade e método, a hermenêutica filosófica retoma o problema filosófico da compreensão, privilegiando como referência nuclear a experiência de verdade da arte como um acontecimento ontológico, cuja singularidade amplia a construção de saber sobre a realidade humana e dirige uma crítica ao modelo metodológico da racionalidade científica moderna. O objetivo deste artigo é analisar o caráter de abertura ontológica da arte enquanto experiência de verdade e formação humana, considerando a natureza de sua linguagem declarativa e o modo de ser do seu próprio desvelamento (aletheia). Enquanto expressão de finitude, como a declaração da arte, em seu vir-à-fala, é determinante para uma hermenêutica da formação? Apresenta-se a explicitação da declaração atualizada da arte em seu caráter de verdade ontológica como experiência de jogo, símbolo e festa. Destaca-se a relação hermenêutica entre arte e formação ressaltando a experiência hermenêutica da arte em seu horizonte de abertura, interação dialógica e ampliação de perguntas de sentido acerca da realidade existencial humana.

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Publicado

2022-11-30

Como Citar

Pegado, A., & Ferreira da Silva Júnior, A. . (2022). A DECLARAÇÃO DA ARTE COMO EXPERiÊNCIA DE VERDADE EM GADAMER. Cadernos Do PET Filosofia, 13(25), 42–59. https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v13i25.3294

Edição

Seção

ARTIGOS/ VARIA

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