NIETZSCHE E GRACIÁN. A ARTE DA DISSIMULAÇÃO AFORISMÁTICA COMO EXPERIÊNCIA DE AFIRMAÇÃO DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.v12i25.6356Palavras-chave:
Nietzsche, Gracián, Cristianismo, moral, vidaResumo
A experiência de vida, caracterizada como uma maneira suave e enfraquecida para se afirmar as reivindicações do Cristianismo é a forma que Nietzsche apreende da leitura refinada, complicada e dissimulada da moral cristã feita pelo jesuíta Balthasar Gracián. A paradoxalidade desta avaliação se depreende da maneira pela qual este jesuíta usa a experiência de vida como uma forma de afirmar o Cristianismo, precisamente pelo estilo de dissimulação aforismática. A acolhida do fato da vida naquilo que ele apresenta de mais duro, é torná-la plena, ou seja, imortal. Em que medida Nietzsche partilha desta posição, no intuito de desacreditar o Cristianismo moral, afirmando-o como prática?
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