A miséria da Economia no Século XXI: crítica ao manifesto antimarxista de Thomas Piketty

Autores

  • Pollyanna Paganoto Moura Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rodrigo Straessli Pinto Franklin Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.26694/2764-1392.5070%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20

Palavras-chave:

Thomas Piketty; Princípio da Acumulação Infinita; Apocalipse Marxista.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar a crítica que Thomas Piketty dirige a Marx em seu livro “O capital no século XXI”. Para tanto, avalia seus cinco principais argumentos: o de que a teoria marxiana se pauta na hipótese implícita de crescimento nulo da produtividade no longo prazo; o de que Marx construiu sua teoria para justificar as conclusões políticas apresentadas no “Manifesto do partido comunista”; o de que as constatações empíricas contradizem suas previsões; o de que Marx não soube utilizar dados estatísticos de forma adequada; e o de que o autor não explicou sobre o funcionamento de uma sociedade comunista. A conclusão obtida é que as críticas de Piketty se fundamentam em um profundo desconhecimento da obra de Marx.

Biografia do Autor

Pollyanna Paganoto Moura, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Economia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professora substituta do departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. .E-mail: pollyannapaganoto@gmail.com

Rodrigo Straessli Pinto Franklin, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Economia do Desenvolvimento pelaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS). Professor do Departamento de Economia daUniversidade Federal do Espírito Santo(UFES). E-mail: rodrigo.franklin@ufes.br;

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Publicado

2023-12-30