O PAEG foi um plano ortodoxo? Uma análise com base em uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.26694/2764-1392.4091%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20Palavras-chave:
PAEG; Economia; Regime Militar; OrtodoxiaResumo
Durante o fim do processo democrático, a economia brasileira enfrentava uma inflação de dois dígitos que corroía o poder de compra da população. Mediante a ascensão dos militares ao poder, provocando uma ruptura política, estes assumem com finalidade de cessar o aumento nos níveis de preços e retomar o crescimento econômico, carregando o dever de “arrumar a casa e devolvâ-la”. Assim, este trabalho busca elucidar as contradições inerentes às frentes teóricas que geram debates acerca da orientação, seja ela da ortodoxia ou da heterodoxia econômica, por parte do plano econômico. Desse modo, o objetivo central é avaliar se as práticas ortodoxas refletiram nos instrumentos econômicos mobilizados por parte das ações do PAEG. Para alcançar tal finalidade, utilizou-se uma pesquisa exploratória, consubstanciada em uma metodologia qualitativa por meio das contribuições de autores que dedicaram tempo à temática. Para melhor visualização e compreensão do eixo temático, optou-se por avaliar as medidas adotadas do PAEG, durante o plano de ação e os seus efeitos repercutidos. Portanto, verificou-se que o plano de ação era composto por medidas ortodoxas e heterodoxas, partilhando de políticas fiscais e monetárias que em dados momentos prezavam por cortes, já outros pelos excessos.
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