PESQUISA-AÇÃO: RAÇAS NATIVAS PARA FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ASSENTAMENTO CHUPEIRO, ELISEU MARTINS–PI

Resumo

No Brasil a criação de pequenos ruminantes é uma atividade bem difundida chegando ao número de 9.592,079 milhões de cabeças e a região nordeste é a que apresenta a maior percentagem que chega a 93,0% (8,9 milhões de cabeças) (IBGE, 2017).

            Dentre os animais criados temos várias raças e dentre elas as nativas apresentam uma boa alternativa para à agricultura familiar, pois geralmente no modelo de criação adotado não há o emprego de produção especializada afim de aumentar os índices zootécnicos,  já que o objetivo da criação é basicamente o consumo da família e venda do excedente, a criação de caprinos e ovinos nativos é de forma extensiva e por sua rusticidade os animais já adaptados não sofrem da mesma forma quanto os animais exóticos sendo eles mais produtivos.

            O uso do cruzamento com raças mais produtivas é uma boa opção para aumentar à produtividade, entretanto não deve ser usado sem critérios e sim de forma a ser sustentável, afim de elevar a produtividade sem perder as caracteristicas adaptativas adquiridas em anos de sobrevivência das raças nativas em nossa realidade de clima e vegetação.

            As raças nativas brasileiras, sobre tudo, as de caprinos e ovinos estão sobre forte ameça de permanência e isto se acentuou com a entrada de raças exóticas que são utilizadas com a finalidade de incrementar e difundir material genético, no entanto, quando feita de forma indiscriminada pode comprometer a existencia de raças nativas.