AGROECOLOGIA E DEMOCRACIA, UNINDO CAMPO E CIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO IV ENA

Resumo

O modo de produção no nosso país que prevalece e detém dos maiores benefícios, é o agronegócio, possuindo como principal desvantagem o fato de não leva em consideração a parte social e ambiental.  Nesse contexto esse sistema de produção traz um declínio a sociedade, tendo em vista que o poder da terra, insumos, financiamentos e políticas públicas estão na mão de poucos. Nesse sentido, a agroecologia se apresenta como uma ciência e um movimento político, que tem em suas bases o usos mais racionais dos recursos naturais, e na qualidade de vida das famílias que vivem e dependem da agricultura e do espaço rural(ANA, 2018). No entanto, ela também possui seus desafios, falta de recursos, preconceito de uma parcela da sociedade, poucas políticas públicas voltadas para o segmento entre outros.

Os Encontros Nacionais de Agroecologia (ENAs) tem ofertado a realização de balaços e sínteses sobre os desenvolvimento e desafios do campo agroecológico brasileiro, com papel determinante na afirmação política dos diversificados segmentos da sociedade. Esses encontros nacionais permitem a troca de experiência com todo o país, de forma que o aprendizado técnico e metodológico possa ser compartilhado, além de discutir os efeitos das políticas públicas na agricultura familiar, para os povos indígenas e comunidades tradicionais, e dar visibilidade a agenda política do movimento agroecológico junto aos governos e a sociedade (ENA, 2018).

A agricultura familiar ainda não é tão bem vista, no sentido que necessita muito de políticas que impulsione a ser uma atividade modelo em nosso país. Esses encontros do ENAs permitem um debate amplo com objetivos e métodos que possam impulsionar a agroecologia.