Abordagens em Economia Ecológica: evidências de socioeconomias alternativas em áreas rurais
Palavras-chave:
Economia ecológica, Socioeconomias alternativas, Desenvolvimento rural susten´távelResumo
Tem-se observado nas últimas décadas que o modo de produção capitalista se expandiu no meio
rural numa voracidade sem precedentes, sob a égide da Revolução Verde. No entanto, ao passo que
contribui para uma agricultura mais moderna, tal revolução corrobora para a devastação acentuada das
áreas cultiváveis, bem como dos ecossistemas locais. Diante deste cenário, este artigo se lança na
discussão de caminhos alternativos para a relação economia-natureza, a partir de uma abordagem teórica da
economia ecológica, instigando uma outra racionalidade produtiva e que reconheça a natureza como fator
limitante das relações econômicas.
Referências
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de estado: nota sobre
os aparelhos ideológicos de estado. 3. ed. Rio de Janeiro:
Graal, 1985.
AMAZONAS, M. C. O que é a economia ecológica. Disponível
em: <http://www.ecoeco.org.br/sobre/a-ecoeco>. Acesso em:
nov. 2011.
CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a
cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 2007.
CAVALCANTI, C. Concepções da economia ecológica: suas
relações com a economia dominante e a economia ambiental.
Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, p. 53-67, 2010.
CECHIN, A. D. Georgescu-Roegen e o desenvolvimento
sustentável: diálogo ou anátema? 2008. 208 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências Ambientais) - Programa de Pós-
Graduação em Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2008.
CECHIN, A. D. A natureza como limite da economia: a
contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. São Paulo:
Senac; Edusp, 2010.
CECHIN, A. D.; VEIGA, J. E. A economia ecológica e
evolucionária de Georgescu-Roegen. Revista de Economia
Política, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 438-454, jul.-set. 2010.
DALY, H. Entropy, growth, and political economy of scarcity. In:
SMITH, V. K. Scarcity and growth reconsidered. Baltimore:
Johns Hopkins University Press, 1979. p. 67-94.
GEORGESCU-ROEGEN, N. Analytical economics. Cambridge:
Harvard University Press, 1966.
GEORGESCU-ROEGEN, N. The entropy law and the economic
process. Cambridge: Harvard University Press, 1971.
JACOBS, J. A natureza das economias. São Paulo: Beca,
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo:
Perspectiva, 1995.
LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da
racionalidade ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 5. ed. São Paulo: Cortez,
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade,
complexidade, poder. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
MARTÍNEZ-ALIER, J. Da economia ecológica ao ecologismo
popular. Blumenau: FURB, 1998.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. São Paulo:
Nova Cultural, 1988. v. 1, l. 1.
MAY, P. H. História da EcoEco. Disponível em:
www.ecoeco.org.br/sobre/historia>. Acesso em: 26 nov. 2011.
ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.
PENTEADO, H. Ecoeconomia: uma nova abordagem. 2. ed.
São Paulo: Lazuli, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 INFORME ECONÔMICO (UFPI)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.