PEDAGOGIA JURÍDICA: SENTIDOS, SABERES E FAZERES DO PEDAGOGO NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.26694/epeduc.v7i1.5925Keywords:
Pedagogos; Pedagogia Jurídica; Âmbito Jurídico; Saberes e fazeres pedagógicosAbstract
Neste artigo buscamos pensar acerca da Pedagogia Jurídica, objetivando compreender questões conceituais, metodológicas e procedimentais deste campo de estudo e de trabalho, a partir da seguinte questão de estudo: para os/as pedagogos/as jurídicos/as, quais são os sentidos e os modos de trabalho da Pedagogia Jurídica? Para empreendermos esse estudo, realizamos entrevistas individuais com seis pedagogos que atuam no âmbito jurídico. Os dados obtidos com as entrevistas foram processados e analisados conforme a Análise de Conteúdo (Bardin, 1997). Teoricamente, o estudo se ancorou no pensamento de Libâneo (2001, 2021), Silva (2015), (Freitas, 2012), Freire (1996), Aranha (1996). As analises evidenciam que para os pedagogos entrevistados a Pedagogia Jurídica não tem um sentido prévio definido e a sua construção dar-se atrelado ao trabalho que desenvolvem. Assim, a própria denominação Pedagogia Jurídica encontra se em questão e os sujeitos se identificam como pedagogos que atuam no campo do Judiciário. Por essa Pedagogia ser um campo em construção, os pedagogos entrevistados assinalam as dificuldades iniciais em termos de saberes e fazeres, mas tomam essa dificuldade como possibilidade de construírem saberes e fazeres e se constituírem como pedagogos que atuam nos âmbitos do jurídico.
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