O ser cidadão no Brasil: Um problema de semântica, de conceito, não entendimento do termo, não ativação e efetividade da prática ou uma economia da concretude?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/caedu.v5i2.3852

Palavras-chave:

Historiografia , Linguagem , Poder

Resumo

Muito se ouve falar em cidadão, ser cidadão, direitos e deveres do cidadão, bem como atuar ativamente enquanto cidadão. Porém, inúmeras pessoas ignoram esse tão complexo, profundo e importante termo. Saber sua origem, etimologia, sentido e significados são de suma importância para os sujeitos que fazem parte de uma estrutura, sistema e conjuntura social que abarca os indivíduos como seus cidadãos. Desse modo, o presente trabalho busca uma compreensão mais aprofundada do que é cidadão, ser cidadão, sua origem, ativação e a efetividade prática de tal conceito na realidade social, política, econômica e histórica, uma vez que, o conceito ou termo deriva de origens longínquas e como construto e produção humana no social, não veio do acaso, mas através e por meio da racionalidade, experiências, processos, vivencias e percepções diante das relações sociais, políticas, econômicas e históricas. Logo, nos foi necessário realizar procedimentos e movimentos historiográficos e de filosofia da linguagem, indo a Grécia e Roma Antigas, no qual foram configurando o termo em suas origens e legando para as posteridades, inclusive para nós brasileiros. Sendo assim, fizemos o esforço de buscar as origens do termo, conceito e aplicabilidade no social partindo brevemente da Grécia e Roma Antiga, e relacionando-o com a realidade e aspectos da linguagem, inclusive sua relação com o processo contemporâneo, no qual nos movem a indagar quais problemas envolvem o termo, prática, direitos do cidadão e ou ser cidadão, onde surgem questões também como se há algum problema de semântica, de conceito, falta de entendimento do termo ou uma economia da concretude e aplicabilidade. Bem como, se há cidadãos de primeira, segunda e terceira categoria. Anacronismos ou resgates dos significados e sentidos? E o que dizer da exclusão das mulheres, negros, indígenas, crianças e outros da investidura como cidadãos? Logo, o trabalho em tela é de ordem Bibliográfica, de Revisão da Literatura e abarcando áreas, elementos, instrumentos e aspectos da historiografia, filosofia da linguagem, análises do discurso, sociologia e da antropologia social e cultural.

Biografia do Autor

Marcelo Barboza Duarte, Universidade Federal Fluminense

Mestre em Educação, Gestão e Difusão em Biociências pelo Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Especializado em Filosofia pelo Departamento de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho (UGF); Especializado em Ciências da Religião pelo Departamento de Pós-Graduação da Faculdade Unida; Licenciado em Pedagogia Plena com Habilitação ao Magistério das Disciplinas Pedagógicas do Ensino Fundamental e Médio, Orientação, Supervisão e Administração Educacional pela Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF); Bacharel em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória - ES; Licenciado em Filosofia pela Universidade de Taubaté (UNITAU); Licenciado em História e Sociologia pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) e Bacharelando em Filosofia pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuou como colaborador em diversos projetos e trabalhos realizados por Instituições sem fins lucrativos para a orientação, auxílio e inserção social de Crianças, Adolescentes e Adultos que vivem em estado de marginalização e vulnerabilidade social em Comunidades, Hospitais e Casas de detenção nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também participou de um projeto humanitário na Bolívia em 1998, Cidade de Puerto Suarez e Santa Cruz de la Sierra, inclusive em Aldeias indígenas, onde sua perspectiva de vida, sociedade e relações sociais mudaram radicalmente. Atuou como Apresentador de um Programa de Rádio FM no Estado do Rio de Janeiro (com mais de 200 mil ouvintes por dia), Lecionou Disciplinas de Teologia em Institutos, Seminários e Faculdades de Teologia no Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e atualmente Leciona Filosofia em escolas da rede Estadual e privada do Rio de Janeiro, isso como professor Docente I. E como pesquisador tem buscado entender questões sobre processos, conteúdos e estruturas educacional, a violência e sua percepção no espaço escolar, como exposto na Dissertação de Mestrado, onde o problema foi "O impacto da violência urbana na percepção de estudantes da Educação Básica;" bem como sobre a inconstitucionalidade da prática do Ensino Religioso e a violência do mesmo para com a consciência dos educandos no espaço público escolar, onde resultaram trabalhos como "O Ensino Religioso na Educação de Niterói: Facultativo ou Obrigatório, Confessional ou Plural?" e " A Introdução do Ensino Religioso na Educação Pública Brasileira e sua Filosofia," no qual são levantadas questões relacionadas a filosofia e pensamento crítico, sobretudo no que diz respeito a formação filosófica dos estudantes da rede pública. Não apenas nestes, mas em todas as produções há as considerações e críticas sobre o por que dos educandos da rede pública não possuírem certa formação que abarque mais conteúdos filosóficos e científicos, para e em sua formação plena enquanto indivíduos, sujeitos e cidadãos. Também participou-atuou simultaneamente com outras atividades como projetista de redes de telecomunicações em projetos de elaboração, expansão e na implementação de Rede de Telecomunicações no Brasil, telefonia fixa, móvel e internet para a população em geral, empresas e instituições públicas (a exemplo, como Hospitais, Universidades, Forças Armadas, Escolas etc) e privadas, tanto em rede Metálica quanto em Fibra óptica no país, pelas empresas Telemar e Embratel, especificamente no Estado Rio de Janeiro, Brasil, dos anos 2000-2012.

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Publicado

2023-10-26

Como Citar

DUARTE, Marcelo Barboza. O ser cidadão no Brasil: Um problema de semântica, de conceito, não entendimento do termo, não ativação e efetividade da prática ou uma economia da concretude?. CAMINHOS DA EDUCAÇÃO diálogos culturas e diversidades, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 01–28, 2023. DOI: 10.26694/caedu.v5i2.3852. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/article/view/3852. Acesso em: 21 nov. 2024.

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ARTIGOS