As Mulheres Artistas Da Geração 80 Em Curitiba E As Estratégias De Permanência Na Posição De Vanguarda No Início Dos Anos 2000
DOI:
https://doi.org/10.26694/caedu.v2i3.10535Palavras-chave:
Arte paranaense, Artistas mulheres, Cultura, GêneroResumo
O artigo trata da circulação e representatividade de artistas mulheres no sistema de artes em Curitiba/PR, circunscrevendo o período entre 1980 a 2003. Cujo objetivo é identificar as estratégias de permanência no campo da arte de um grupo de mulheres que ingressam no mercado simbólico na década de 1980, nominada geração 80, e conservam posições de vanguarda no início dos anos 2000. Adota-se como principal aporte teórico Pierre Bourdieu, Néstor García Canclini e Sérgio Miceli, e autores que tratam da história da arte no Paraná: Ennio M. Ferreira, Ivens Fontoura, Maria J. Justino, Autor 1 e Arthur Freitas. Utiliza-se como fonte as publicações sobre a produção artística em Curitiba e analisa-se as premiações do Salão Paranaense, entre 1980 e 1989, mensurando a representatividade das mulheres artistas nesse período. Em síntese a representação das mulheres no Salão Paranaense ampliou a partir de 1980, se comparada as premiações distribuídas por gênero em edições anteriores. Nota-se que a permanência das mulheres na posição de vanguarda resultou dos vínculos sociais, educacionais e culturais que coloca o campo artístico em funcionamento, e as situa como intermediárias culturais ao atuarem como professoras, gestoras ou curadoras.
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