CRISE NA EDUCAÇÃO, DE HANNAH ARENDT

continuidade e ruptura com as teorias pedagógicas dos séculos dezoito e dezenove

Autores/as

  • Daiane Eccel

DOI:

https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1781

Palabras clave:

Hannah Arendt; Immanuel Kant; crise na educação; autoridade.

Resumen

Neste artigo, proponho-me a discutir a questão do suposto conservadorismo de Arendt no texto Crise na Educação sob um outro viés: traçarei comparações entre o diagnóstico arendtiano a respeito da educação e as teses de Immanuel Kant sobre a pedagogia. Para este último, a autonomia só é conquistada a partir de um direcionamento e mediação forte por parte do adulto. Mesmo que a finalidade da educação seja a liberdade, ela se dá por meio da autoridade, como em Arendt. Para além disso, um dos princípios kantianos fundamentais no que diz respeito à educação, baseia-se na ideia de responsabilidade com as futuras gerações, o que corresponde em parte à ideia arendtiana de amor ao mundo e a permanência dele. Também trataremos das limitações dessa possível fundamentação que ficam por conta do conflito que Arendt estabelece com Jean-Jacques Rousseau, influenciador direto de Kant em suas ideias sobre educação. 

Publicado

2022-01-29

Cómo citar

Daiane Eccel. (2022). CRISE NA EDUCAÇÃO, DE HANNAH ARENDT: continuidade e ruptura com as teorias pedagógicas dos séculos dezoito e dezenove. Cadernos Arendt, 1(1), 54–69. https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1781

Número

Sección

ARTIGOS/VARIA

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