ANÁLISE MORFOESTRUTURAL DAS PROVÍNCIAS KIMBERLÍTICAS DE GILBUÉS E PICOS, PIAUÍ, BRASIL
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Palavras-chave

Diamantes. Kimberlitos. Sensoriamento Remoto.

Resumo

Os avanços das geotecnologias e a disponibilidade de informações possibilitam maior confiabilidade e rapidez nas delimitações litológicas e estruturais dos corpos kimberlíticos. O artigo objetiva correlacionar morfoestruturalmente as Províncias Kimberlíticas de Picos (PKP) e Gilbués (PKG) através do sensoriamento remoto e com base nos aspectos morfológicos superficiais existentes. A pesquisa foi embasada na aquisição de material bibliográfico e dados cartográficos, além das imagens do satélite Landsat 8, e dos dados provenientes da missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission). Os mapas de relevo sombreado e modelo digital de terreno indicam um forte padrão de drenagem nas PKP e PKG, com forma de relevo mais preservada na PKP. Os lineamentos mostram um padrão semelhante nas duas províncias, com um trend regional NE-NW.  As imagens de satélite apresentaram maior eficiência para a PKP, apresentando seus corpos kimberlíticos realçados pela cor verde escuro. Geologicamente, admite-se que os kimberlitos dessas províncias, estejam alojados em rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba, e que temporalmente, os kimberlitos de Picos sejam mais jovens que os kimberlitos de Gilbués.

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