O USO DE GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DA DENGUE NA REGIÃO LESTE DE TERESINA – PI
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Palavras-chave

Aedes aegypti, mapeamento, meio ambiente.

Resumo

O crescimento desordenado do ambiente urbano, dentre outros fatores, contribui para o aparecimento de falhas no sistema de saneamento público, tais como abastecimento de água, drenagem urbana e a coleta e destinação correta dos resíduos sólidos. Essas falhas associadas aos hábitos das pessoas propiciam um ambiente favorável para o surgimento de doenças virais como a Dengue, transmitidas pelo hospedeiro vertebrado hematófago, o mosquito Aedes aegypti, sendo este um problema de saúde pública em nosso país. O uso de geoprocessamento em análises ambientais possibilita o cruzamento de indicadores sociais e outras doenças para auxiliar na tomada de decisão do poder público na implantação de políticas de saúde e de desenvolvimento social. Diante disso, o presente estudo objetivou realizar o mapeamento dos casos de Dengue na zona leste da cidade de Teresina, utilizando dados de infestação predial por larvas do mosquito Aedes aegypti e o número médio de criadouros por imóvel no período de 2015 a 2016. Para o processamento dos dados usou-se o software QGIS 2.18.4. De acordo com a pesquisa, a maioria dos bairros (96,6%) apresentou um percentual considerado como tolerável, e apenas um bairro foi enquadrado no percentual de alerta (1.0 – 3.9), correspondendo a 3.4% dos bairros da área estudada. A pesquisa mostrou que a utilização de técnicas geoprocessamento configura-se em importante ferramenta para auxiliar os gestores públicos na tomada de decisão quanto a solução de problemas relacionados a infestação predial por larvas e ao número médio de criadouros por imóvel de larvas do mosquito da Dengue.

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