DIVERSIDADE FUNCIONAL E FITOSSOCIOLOGIA DE ESPÉCIES LENHOSAS DO JARDIM BOTÂNICO DE TERESINA, PIAUÍ

Autores

  • Vanessa Fernanda da Silva Sousa Universidade Federal do Piauí
  • Tony César de Sousa Oliveira de Sousa Oliveira Universidade de São Paulo
  • Antonio Alberto Jorge Farias Castro Universidade Federal do Piauí
  • Raimundo Nonato Lopes
  • Ruth Raquel Soares de Farias

Palavras-chave:

Cerrado, . Diversidade vegetal, Traços funcionais

Resumo

O objetivo principal desse trabalho foi mensurar a diversidade taxonômica das especies arbustivo-arbóreo de fragmentos com fitofisionomia de cerrado presentes no Jardim Botânico de Teresina e estudar a diversidade funcional das espécies mais dominantes da área, procurando correlacioná-las. Para o levantamento florístico e fitossociologia, alocou-se 10 parcelas de tamanhos variáveis conforme a existência de fitofisionomias típicas de cerrado, amostrando-se todos os indivíduos com diâmetro do caule ≥3 cm, tomado a 30 cm acima do nível do solo. Registrou-se 2.107 indivíduos, distribuídos em 32 famílias, 57 gêneros e 63 espécies e 12 ainda não determinadas. Fabaceae e Myrtaceae foram as famílias mais representativas em número de espécies e de indivíduos. Parkia platycephala foi a espécie com maior Valor de Importância (VI), semelhante a resultados de outros estudos em áreas com o mesmo tipo vegetacional. Para o estudo da diversidade funcional, calculou-se a riqueza funcional, equitabilidade funcional, a divergência funcional e entropia de Rao. Além disso, analisou-se os traços funcionais: área foliar (cm²), densidade da madeira (g/cm³) e altura máxima (m). Funcionalmente, os resultados revelam que as áreas mais diversas taxonomicamente também foram as que apresentaram maior diversidade funcional, o que permitiu conhecer algumas das características que têm influência nos processos da comunidade.

 

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Publicado

2024-05-20