Racialidades: a produção de constradiscursos

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Resumo

Não é possível inferir com precisão em que momento pessoas brancas do continente europeu começaram a racializar as outras. Não apesar disso, estudantes de antropologia, ainda nos primeiros momentos da formação, são imersas e imersos no caloroso debate entre Las Casas e Sepúlveda no que se refere à classificação, exploração e dominação de corpos. Ainda que nessa apresentação, não haja o objetivo de esmiuçar a fala dos dois homens, é
interessante notar a persistência da racialidade dos enunciados, bem como, a potência discursiva formadora de pessoas, corpos e identificações.
Diante disso, em seu terceiro número, a Revista Zabelê - Discentes PPGAnt/UFPI
nos convida a refletir sobre uma multiplicidade de questões que atravessam a discussão sobre relações raciais. Temática essa, que é constituinte da base curricular dos cursos de antropologia e, em especial, dos estudos da antropologia brasileira. Essa última, englobando ensaios da realidade nacional, da formação histórica do país, também identificando uma posição aos sujeitos racializados negros, negras e indígenas. De cujos grupos racializados costumam ser formados para ocupar as periferias materiais e simbólicas no país.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Stacy Sousa Lemos, D., Santos Lima , L. ., Carneiro, A. G. ., de Oliveira Silva, A. A. ., & Soares da Silva, C. K. (2021). Racialidades: a produção de constradiscursos . Revista Zabelê, 2(2). Recuperado de https://periodicos.ufpi.br/index.php/revzab/article/view/3698

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