DISTOPIAS URBANAS
FENOMENOLOGIA DO HABITAR A URBE CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v15i29.5605Palavras-chave:
ontologia, ser-na-cidade, distopias, habitarResumo
Este texto é um ensaio hermenêutico sobre as reflexões epistemológicas do habitar as cidades contemporâneas a partir de um sentido fenomenológico. Ao destacar as crises de natureza ambiental, social e econômica que se manifestam na modernidade, reflito como essas crises podem se apresentar como inseguranças existenciais do ser-na-cidade, retratadas aqui com a metáfora de “distopias urbanas”. Procuro ponderar como uma postura ontológica, a partir da fenomenologia existencial de Heidegger, pode revelar outras perspectivas epistêmicas sobre as bases das ciências humanas que fundam a compreensão da crise da vida nas cidades. Para isso, traço um fio reflexivo e epistemológico que se inicia desde os postulados e categorias kantianas de conhecimento científico em contraposição aos fundamentos existenciais heideggerianos sobre o tema.
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