AFRODESCENDÊNCIAS EM CANTO VERDE: COMO UM PROJETO ESCOLAR PODE INFLUENCIAR NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA LOCAL
DOI:
https://doi.org/10.26694/epeduc.v6i2.3745Palavras-chave:
Africanidades, protagonismo estudantil, currículo, arte.Resumo
É inegável as descendências africanas e indígenas da nação brasileira. No entanto, o processo de colonização pela Coroa Portuguesa desencadeou o silenciamento e preconceito social contra esses povos. Porém, a resistência os fez ressurgir e lutar pelos seus direitos cidadãos e como resultados surgiram legislações que agem no combate à discriminação, inclusive dentro da escola, por meio de como a 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino básico do país. Nesse sentido, o presente artigo objetiva relatar por meio de entrevistas com professores e alunos da EMEF Bom Jesus dos Navegantes, um projeto que reflete a implementação desta lei e como ele colabora para a construção da identidade da comunidade Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde, na qual a escola está inserida. Através dos relatos dos participantes, pude compreender a grandiosidade do projeto “Mostra de Africanidades” e suas diversas vertentes, como o MUAFRI, um Museu Virtual da cultura africana da comunidade na construção e valorização da identidade e culturalidade local.
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