ARENDT E FOUCAULT: UM ANTI-HOBBESIANISMO?

Autores/as

  • David Inácio Nascimento a:1:{s:5:"pt_BR";s:5:"UFPel";}

DOI:

https://doi.org/10.26694/ca.v4i7.4391

Palabras clave:

Arendt, Foucault, Hobbes, Poder, Filosofia Política

Resumen

Hannah Arendt (Linden-Limmer, 1906 – Upper West Side, 1975) e Michel Foucault (Poitiers, 1926 – Paris, 1984) podem ser considerados dois dos principais filósofos do século XX, especialmente para a Filosofia Política. Em um de seus principais livros, Origens do Totalitarismo (1951), Arendt realizou uma importante análise da contribuição do pensamento de Thomas Hobbes (Westport, 1588 – Derbyshire, 1679) para o desenvolvimento do capitalismo, ao observar que o desenvolvimento econômico somente foi possível quando o poder do Estado foi exportado para outros países. Quanto a Foucault, desde o início da década de 1970, ele foi responsável pelo desenvolvimento de uma analítica do poder capaz de concebê-lo em sua microfísica. Observados alguns elementos presentes em suas Filosofias, Arendt e Foucault talvez possam ser discutidos ante a crítica que os autores realizaram ao pensamento hobbesiano, sobre o que Hobbes concebia como poder absoluto e sua exposição sobre a falta de estima entre os homens. Desse modo, considerando essas questões e suas importâncias para a constituição da política, o presente artigo analisa a proximidade entre Arendt e Foucault por meio de suas oposições a Hobbes e como eles contribuíram pra pensar a pluralidade.

Publicado

2023-08-02

Cómo citar

Nascimento, D. I. (2023). ARENDT E FOUCAULT: UM ANTI-HOBBESIANISMO?. Cadernos Arendt, 4(7), 85–99. https://doi.org/10.26694/ca.v4i7.4391

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