EXPEDIÇÃO BIOCRONORTE À BACIA DO PARNAÍBA: DECIFRANDO A VIDA ANTIGA E O REGISTRO HISTÓRICO DO PLANETA TERRA

Autores

  • Paulo A. Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ana Karina Scomazzon Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Afonso C´ésar Rodrigues Nogueira Universidade Federal do Pará
  • Ana Maria Goes Universidade de São Paulo
  • Argel de Assis Nunes Sodré Universidade Federal do Pará
  • Cristina Moreira Félix Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Daiana R. Boardman Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Edvaldo José Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Gelson Luís Fambrini Universidade Federal de Pernambuco
  • Juliana Charão Marques Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luiz Saturnino de Andrade Universidade Federal do Pará
  • Márcia Em´ília Longhim PETROBRAS S.A.
  • Renato Sol Paiva de Medeiros Universidade Federal do Pará
  • Sara Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Bacia do Parnaíba, Estratigrafia, Geocronologia, Micropaleontologia

Resumo

A Bacia do Parnaíba documenta sucessões de rochas sedimentares e ocorrências de fósseis que permitem reconstituir os ecossistemas do passado, ampliando o conhecimento sobre sua evolução geológica e potencialidade em termos de exploração de recursos minerais. Neste artigo são apresentadas as principais motivações, etapas e resultados da Expedição BIOCRONORTE à Bacia do Parnaíba, realizada em outubro de 2021, a qual é vinculada a um projeto interinstitucional envolvendo o setor produtivo e universidades públicas do país e do exterior. Afloramentos de determinadas unidades litoestratigráficas da bacia, de idades diversas (entre aproximadamente 346 e 145 milhões de anos atrás), foram visitados nos arredores de José de Freitas e Floriano (Piauí), e Balsas e Riachão (Maranhão). Os métodos empregados incluem análises sobre sedimentologia e estratigrafia, construção de perfis estratigráficos, amostragem para análise de microfósseis (palinomorfos, conodontes e foraminíferos), da proveniência sedimentar e para datação absoluta por Re-Os. Dados preliminares sugerem mudanças nas concepções das idades de algumas unidades estratigráficas, bem como sobre o modelo de evolução geológica da região. Além de apoiar trabalhos acadêmicos, os relatórios e as publicações advindas ampliam o banco de dados geocientífico da bacia, com aplicação no setor produtivo para fins de exploração de recursos minerais e energéticos.

Palavras-chave: Bacia do Parnaíba. Estratigrafia. Geocronologia. Micropaleontologia.

Biografia do Autor

Paulo A. Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCId 0000-0001-9844-1530

Ana Karina Scomazzon, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0002-2189-2664

Afonso C´ésar Rodrigues Nogueira, Universidade Federal do Pará

ORCID: 0000-0002-5225-9255

Ana Maria Goes, Universidade de São Paulo

ORCID: 0000-0001-8575-1935

Argel de Assis Nunes Sodré, Universidade Federal do Pará

ORCID: 0000-0002-5190-9623

Cristina Moreira Félix, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0001-6865-7437

Daiana R. Boardman, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0003-3140-9979

Edvaldo José Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0003-3730-8511

Gelson Luís Fambrini, Universidade Federal de Pernambuco

ORCID: 0000-0001-9663-2229

Juliana Charão Marques, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0003-0143-6925

Luiz Saturnino de Andrade, Universidade Federal do Pará

ORCID: 0000-0001-7168-8787

Márcia Em´ília Longhim, PETROBRAS S.A.

ORCID 0000-0003-2992-5667

Renato Sol Paiva de Medeiros, Universidade Federal do Pará

ORCID: 0000-0002-1202-0143

Sara Nascimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ORCID: 0000-0002-2396-211X

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Publicado

2022-01-28