Etnografando caminhos

Os deslocamentos que nos levam à Ilha Encantada

Autores

  • Leonardo Silveira Santos Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Deslocamento etnográfico, experiência sensorial, epistemologia, modos de vida

Resumo

Este estudo insere-se na tese Bio-Etnografias do Cuidado, em elaboração no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA. O artigo aborda o deslocamento etnográfico não apenas como ferramenta metodológica, mas como experiência sensorial e epistemológica na construção do conhecimento antropológico. Tomando a ilha de Itapuá como lócus de análise, inscreve-se em uma linhagem de pesquisas que remontam aos trabalhos de Heraldo Maués e Angélica Motta-Maués nos anos 1970 e às investigações de Gisela Villacorta na virada do século XXI. Ao longo desse período, a pesca como eixo estruturante da vida social, enquanto a agricultura cedeu espaço a novas dinâmicas socioeconômicas e religiosas. Compreender Itapuá demanda atentar-se aos fluxos de informação e às nuances nos modos de vida, que evidenciam as interações sociais e ambientais ao longo do tempo.

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Publicado

24.09.2025

Como Citar

SILVEIRA SANTOS, Leonardo. Etnografando caminhos: Os deslocamentos que nos levam à Ilha Encantada . Revista Zabelê, Teresina, Brasil, v. 6, n. 1, p. 61–81, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/revzab/article/view/6547. Acesso em: 5 dez. 2025.