AINDA SOU ESTUDANTE: GRATIDÃO, PROFESSORA ROSILENE
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v11i22.1930Resumen
“Para que isso servirá em minha vida?” Ao longo de minha (já não tão recente) trajetória como professor do ensino secundário, ouvi esta pergunta algumas vezes. É provável que nós professores de filosofia não sejamos um alvo privilegiado dessa pergunta provocadora. Trata-se mesmo de uma questão legítima, ainda mais para nós: latinoamericanos, brasileiros, nordestinos, piauienses. Trata-se de uma pergunta que evoca um certo desespero, uma certa pressa, um tipo de agonia que é bem nossa; como quando dizemos “estou agoniado”. Queremos tudo “pra já”. Parece que jamais nos daremos o direito de viver e aprender algo pelo simples fato de que o saber (e o sabor) é bom e merece ser fruído.