AO PROFESSOR E PADRE AMADEU MATIAS BERNARDES FILHO
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v11i22.1927Resumen
O primeiro contato aconteceu na sala 305 do CCHL. Era o período letivo acadêmico de 2002/01. Uns quatro ou cinco minutos depois das dezoito horas entra aquele senhor calvo e de óculos. Coloca sua pasta sobre a mesa, acomoda uns textos fotocopiados próximo à pasta; se apresenta. Depois de um sonoro “boa noite”, e de falar o nome da disciplina, diz seu nome: Amadeu Matias. Era o Padre Amadeu. Dezoito anos passaram. Mas ainda ressoa na memória o timbre grave da voz, o riso contagiante e o passo eloquente do seu discurso. Tive o prazer de ser aluno do Padre Amadeu em duas disciplinas que aconteciam sequencialmente uma depois do horário da outra. O ano de ingresso dele na função de professor efetivo da UFPI foi o ano de 2002. Acredito que isso faz de mim um dos membros do grupo de alunas/alunos que pertenceram à primeira turma do Departamento de Filosofia que o Padre Amadeu ministrou aluas. As disciplinas eram Filosofia Medieval (das dezoito às vintes horas) e Filosofia da Religião (das vinte às vinte e duas horas).