EDITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v2i3.2139Abstract
Se há uma qualidade indubitável da modernidade na qual estamos todos inseridos, essa qualidade é aquela de estar posta em crise. Após os diagnósticos de Marx, Nietzsche e Freud, muitas outras vozes se levantaram para testemunhar a urgência de se pensar o modo de vida do homem atual. Vivemos um momento de crise multifacetada: não possuímos mais os mesmos valores que outrora sustentavam nossa comunidade humana e a crise de sentido se faz sentir tanto na ausência de consistência das promessas de felicidade, quanto na carência de nortes políticos ou de consciência histórica. O mundo contemporâneo esvaziado de soluções clássicas, exposto por um lado a uma espécie de má- consciência e culpabilidade cada vez mais influentes e por outro a um desejo de realização cada vez menos palpável, deve encontrar suas saídas. Pensar a possibilidade dessas saídas é tarefa de todos nós.