O LÚDICO AUXILIANDO NA INCLUSÃO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICANA CIDADE DE BOM JESUS- PI
DOI:
https://doi.org/10.26694/epeduc.v4i2.12380Palavras-chave:
Educação inclusiva, Formação docente, Atividades lúdicasResumo
O presente trabalho aborda as estratégias do Programa Residência Pedagógica (PRP) para incentivar as diferentes habilidades de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) através do lúdico, em uma turma do sexto ano do Ensino Fundamental na cidade de Bom Jesus- PI. Teve como objetivo analisar quais estratégias educacionais lúdicas inclusivas poderiam auxiliar na aprendizagem dos alunos com deficiências físicas, dificuldades de aprendizagem e transtornos comportamentais na escola municipal Maria Aristéia Figueireido da Fonseca. Para que os objetivos da pesquisa fossem alcançados, utilizou-se o questionário e a entrevista como instrumento de construção das informações. O contexto empírico da pesquisa ocorreu em uma escola da rede municipal, e contou com a participação de quatro professores, sendo nas àreas de biologia, matemática e português. A investigação revelou que as intervenções didáticas lúdicas propostas pelo PRP foram significativas, pois refletiu, segundo o relato dos professores, na aprendizagem dos alunos, visto que os mesmos conseguiram reconhecer as letras, formar nomes, montar quebra-cabeças e de forma geral, se comunicar melhor através dos diferentes materiais apresentados. Com base neste trabalho, foi possível concluir que o Programa Residência Pedagógica, apresentou contribuições para a melhoria da qualidade do ensino, e mais que isso, ofereceu suporte para uma proposta de ensino criativa e inédita, tendo em vista que o trabalho pedagógico junto às crianças, sempre necessita de inovações.
Referências
AMIRALIAN, M. L. T. M. Desmistificando a inclusão. Revista Psicopedagogia. São Paulo, v. 22, n. 67, p. 59-66, 2005.
BUENO, J. G. S. (2001). A inclusão de alunos deficientes nas classes comuns do ensino regular. Temas sobre Desenvolvimento, v. 9, n. 54, (pp. 21-7). São Paulo:Memnon
BRAGA, L.W. (1995). Cognição e paralisia cerebral: Piaget e Vygotsky em questão. Salvador, BA: SarahLetras
BRASIL, Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Brasília; CNCD, 2001
BRASIL. MEC/CAPES. Edital n. 06/2018 CAPES, Programa Residência Pedagógica. Brasília: DF: CAPES, 2018. p. 1-21.236CAPES.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Declaração de Salamanca e Linhade Ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Corde, 1990.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. 2. ed.Brasília,DF: Corde, 1997.
CAVALCANTE, Meire. A escola que é de todas as crianças. Revista Nova Escola. São Paulo, 2005
CORDAZZO, S. T. D.; VIEIRA, L. M. Caracterização de Brincadeiras de Crianças em Idade Escolar. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.21, n.3, p.365-373, 2008.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. Tradução de Guido de Almeida. São Paulo: Summus, 1987.
CRESWEL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007